CPTS11 é aposta do BTG entre os fundos imobiliários de agosto; Veja os motivos
O Banco BTG Pactual S/A divulgou a sua carteira recomendada de FIIs para o mês de agosto, em que coloca os melhores fundos imobiliários para investir no período, de acordo com a visão da instituição.
O BTG mostrou quais foram as principais mudanças feitas em sua carteira recomendada de fundos imobiliários, na passagem do mês de julho para agosto. Uma delas foi a saída do VISC11, que tinha uma participação de 5,00% do portfólio.
Outra mudança foi o aumento de 2 pontos percentuais na posição do fundo BRCR11, enquanto a posição no HGRE11 cresceu 3 pontos percentuais.
O BTG explica que a movimentação de saída do VISC11 se baseia no alto desconto do segmento de lajes corporativas, que aconteceu de forma concomitante à alta de 6,2% do FII nos últimos 6 meses.
Além disso, a instituição destaca que o aumento de posição entre os fundos imobiliários de escritórios se justifica por estarem negociando com valores atrativos. O FII BRCR11 opera com valor de cerca de R$ 9 mil por metro quadrado e desconto de 44% sobre o valor patrimonial.
O HGRE11 negocia em torno de R$ 7,3 mil por metro quadrado e desconto de 24% sobre o valor patrimonial. Esses números estão, segundo a BTG “muito abaixo do que o mercado privado tem negociado para ativos do mesmo perfil e localização de ambos os fundos”.
A nova carteira recomendada de fundos imobiliários do BTG Pactual
A carteira recomendada de fundos imobiliários para o mês de agosto é composta por 14 ativos, que estão distribuídos entre 5 segmentos. Esses FIIs tem um dividend yield anualizado de 12,0%, enquanto o dividend yield para os próximos 12 meses é de 11,3%.
As cotas dos fundos imobiliários recomendados negociam com desconto médio de 15% na comparação com os valores patrimoniais. Já o volume médio diário de negociação da carteira é de cerca de R$ 3 milhões.
Veja como ficou a nova carteira recomendada de fundos imobiliários da BTG para o mês de agosto, assim como as informações de cada fundo:
A recomendação do CPTS11 está pautada nos seguintes pilares, segundo o BTG:
- Carteira de crédito pulverizada;
- Excelente gestão;
- Garantias robustas;
- Devedores com um bom risco de crédito;
- Possibilidade de lucros adicionais pela sua exposição a FIIs.
Como a BTG enxerga o momento atual do cenário econômico?
No cenário externo, a BTG aponta que os indicadores de inflação dos Estados Unidos acabaram trazendo surpresas de alta em junho, com resultados acima das expectativas. No curto prazo, a instituição destaca que a desaceleração nos preços das commodities deve trazer um impacto baixista para os índices de inflação no mês.
No Brasil, a BTG destacou que o cenário de inflação e juros continua desfavorável. A curto prazo, a instituição diz que espera uma diminuição dos preços após a aprovação do projeto de redução de impostos sobre combustíveis e também na energia elétrica.
Além disso, a empresa apontou que o Ibovespa teve alta de 4,7% no mês, enquanto o IFIX terminou o mês de julho com alta de 0,7%. Já a carteira recomendada de fundos imobiliários do BTG teve uma variação negativa de 0,9% nesse período, sobretudo impactada pelos FIIs de tijolo.
