Resultados FEV/20: HGLG11 | HGFF11 | HGPO11 | HGRE11 | HGRU11 | HGCR11
O Credit Suisse divulgou os resultados de fevereiro de seus principais fundos imobiliários. Confira.
- HGLG11 – CSHG Logística
- HGFF11 – CSHG Imobiliário FOF
- HGPO11 – CSHG Prime Offices
- HGRE11 – CSHG Real Estate
- HGRU11 – CSHG Renda Urbana
- HGCR11 – CSHG Recebíveis Imobiliários
HGLG11 – CSHG Logística
No mês de fevereiro houve quatro movimentações importantes no portfólio do fundo.
- A assinatura da escritura de venda do ativo alugado para a Air Liquide em Campinas – SP;
- Anúncio da compra de três galpões logísticos localizados na cidade de Extrema – MG;
- Alocação de R$ 58,6 milhões na oferta do fundo imobiliário industrial XPIN11 pelo preço total por cota de R$ 113,42; e
- Nova locação: expansão da Constanta no CEA.
Com isso, neste mês o fundo passa a ter 7,1% em caixa, sem considerar a alocação da aquisição do ativo em Extrema-MG.
Rendimentos: O resultado distribuível foi de R$ 0,48 por cota, sendo distribuídos R$ 0,78 por cota na próxima sexta-feira (13).
Liquidez – Com 100% de presença nos pregões, seu volume negociado no mês foi de R$ 112,2 milhões. Esse montante equivale a 5,1% do total de suas cotas. Sua participação no IFIX é de 2,6% ficando entre os 10 FIIs mais negociados na bolsa.
Carteira de ativos – Atualmente são 12 empreendimentos logísticos que representam 76,1% do seu patrimônio. Os restantes 23,9% estão divididos em cotas de FII, CRI, LCI e renda fixa.
O CSHG Logística é um FII do tipo tijolo de renda gestão ativa que foi constituído no início de 2010 com o objeto de explorar empreendimentos imobiliários voltados primordialmente para operações logísticas e industriais, por meio de aquisição de terrenos para construção ou imóveis em construção ou prontos, com potencial geração de renda.
Destinado a investidores em geral, o HGLG11 possui 5 emissões de cotas já realizadas e uma taxa de administração de 0,6% ao ano sobre seu valor de mercado.
HGFF11 – CSHG Imobiliário FOF
Seu relatório trouxe algumas informações importantes sobre o mercado de fundos imobiliários. Confira alguns trechos dos comentários do seu time de gestão:
- Durante o mês de fevereiro, foi possível verificar uma performance negativa e maior volatilidade no mercado acionário, muito em virtude do aumento no número de casos do novo coronavírus (Covid-19) e aversão ao risco visualizada no cenário global;
- Os fundos imobiliários também acabaram por ser impactados, no entanto, apresentado uma volatilidade inferior;
- Se observarmos as rentabilidades acumuladas, o índice Ibovespa apresentou performance de -8,4% no mês (vs. -3,7% do IFIX) e -9,9% no ano (vs. -7,3% do IFIX).
Analisando especificamente a indústria de fundos imobiliários, a gestão do HGFF11 compreende que parte da performance negativa em 2020 pode ser uma correção de preços, após a rápida valorização visualizada em 2019.
Apenas em dezembro de 2019, o IFIX valorizou +10,63% (vs +6,85% do Ibovespa), acumulando uma alta de +35,98% (vs +31,58% do Ibovespa) no ano/19.
Desse modo, o HGFF11 entende que vários fundos que vinham negociando a preços altos e dividend yields reduzidos já passaram a patamares mais compatíveis à suas realidades.
Vale ressaltar, no entanto, que os fundamentos permanecem os mesmos, seja pela queda de vacância e retomada dos preços de aluguel e absorção líquida em algumas classes de ativos imobiliários ou pela expectativa de manutenção de juros em patamar reduzido, o que deve continuar contribuindo para a atratividade do produto e o crescimento da indústria de fundos imobiliários, destacou o Credit.
Principais destaques do mês de fevereiro no HGFF11:
- Foi realizado a venda de 5 CRI detidos em carteira;
- Aumento de posição no fundo Rio Bravo Renda Educacional (RBED11);
- Subscrição de cotas na 4ª Emissão do Vinci Logística Fundo de Investimento Imobiliário – FII (VILG11/12);
- Subscrição de cotas na 3ª Emissão do FII Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11/13) e na 3ª Emissão do FII V2 Properties (VVPR11/12):
- Subcrição de cotas na 4ª Emissão do XP Industrial FII (XPIN13);
- Subcrição de cotas na 6ª Emissão do FII Iridium Recebíveis Imobiliários (IRDM11/13); e
- Foi informado ao mercado sobre a 2ª emissão de cotas do HGFF11 com esforços restritos. O valor será de R$ 149.999.971,77 com preço de cota igual a R$ 111,68, sem considerar custos adicionais;
Rendimentos: O resultado distribuível foi de R$ 0,35 por cota, sendo distribuídos R$ 0,60 por cota na próxima sexta-feira (13).
Liquidez: Com 100% de presença nos pregões, seu volume negociado no mês foi de R$ 15,2 milhões. Esse montante equivale a 7,6% do total de suas cotas. Sua participação no IFIX é de 0,43%.
Carteira de ativos: O HGFF11 encerrou o mês de fevereiro, sexto mês após seu início, com 97,2% do PL alocado em 25 FIIs e 1 CRI, tendo negociado cerca de R$ 19,7 milhões em cotas de FIIs nos mercados primário e secundário no mês.
O CSHG Imobiliário FOF é um FII do tipo Fundo de Fundos gestão ativa que foi constituído em agosto de 2019 com o objeto de proporcionar a seus cotistas a valorização e a rentabilidade de suas cotas no longo prazo, preponderantemente pelo investimento em cotas de FIIs, buscando o aumento do valor patrimonial, advindo dos rendimentos dos ativos que compõem seu patrimônio ou da negociação de ativos.
Destinado a investidores em geral, o HGFF11 possui 1 emissão de cotas já realizada e uma taxa de administração de 0,8% ao ano sobre seu valor de mercado juntamente com uma taxa de performance de 20% sobre o que exceder a variação do IFIX.
HGPO11 – CSHG Prime Offices
Sua gestão informou que durante o mês de fevereiro o fundo não teve novas movimentações nos edifícios. Com isso, a vacância física permanece em 1,73%.
Em adição, destacou que o HGPO11 segue num processo de aumento dos alugueis que têm gerado impactos positivos na geração de caixa, o que proporcionou um maior rendimento a partir de janeiro para R$0,89 por cota, R$0,02 a mais que a distribuição anterior.
Por último, disse que as negociações mais recentes de renovação e novas locações têm sido fechadas em patamares 40% superiores à média de locação do atual do fundo.
Rendimentos: O resultado distribuível foi de R$ 0,96 por cota, sendo distribuídos R$ 0,89 por cota na próxima sexta-feira (13).
Liquidez: Com 100% de presença nos pregões, seu volume negociado no mês foi de R$ 5,47 milhões. Esse montante equivale a um giro de 1,53% do total de suas cotas. Sua participação no IFIX é de 0,46%.
Carteira de ativos: Atualmente são 2 propriedades que representam 99,6% do seu patrimônio. Os restantes 0,4% estão alocados em renda fixa.
O CSHG Prime Offices é um FII do tipo tijolo de renda gestão passiva que tem como objetivo auferir ganhos pela aquisição, para exploração comercial, de imóveis corporativos de alto padrão prontos.
Destinado a investidores em geral, o HGPO11 possui 1 emissão de cotas já realizada e uma taxa de administração de 0,625% ao ano sobre seu valor de mercado.
HGRE11 – CSHG Real Estate
A carteira de imóveis do HGRE11 encerrou o mês de fevereiro com 20,98% de vacância financeira e 21,19% de vacância física. No relatório, o Credit informou um equívoco do relatório do mês de Janeiro quando reportou a vacância financeira de 21,02% quando, na verdade, o número correto é 19,13%.
Também disse que em fevereiro, ao contrário do que ocorreu nos dois meses anteriores, o fundo teve um resultado distribuível inferior à distribuição e cujo impacto maior se deu pelo pagamento da comissão de venda do Ed. Delta Plaza e de grande parte dos IPTUs à vista, que subtraíram R$ 0,43 por cota.
A expectativa para o HGRE11 no mês de março é de definir o projeto vencedor para o retrofit da Torre Martiniano e consequentemente iniciar as obras.
Rendimentos: O resultado distribuível foi de R$ 0,30 por cota, sendo distribuídos R$ 0,74 por cota na próxima sexta-feira (13).
Liquidez: Com 100% de presença nos pregões, seu volume negociado no mês foi de R$ 81,78 milhões. Esse montante equivale a um giro de 4,0% do total de suas cotas. Sua participação no IFIX é de 2,45% ficando entre os 15 FIIs mais negociados na bolsa.
Carteira de ativos: Atualmente são 22 empreendimentos logísticos que representam 95% do seu patrimônio. Os restantes 5% estão divididos em cotas de FII, CRI e renda fixa.
Os investimentos do HGRE11 são destinados majoritariamente em propriedades do segmento de lajes corporativas, ditos também como escritórios comerciais.
Constituído em julho de 2007, o CSHG Real Estate é um FII do tipo tijolo de renda gestão ativa que tem como objetivo a aquisição, para exploração comercial, de empreendimentos imobiliários, prontos ou em construção, que potencialmente gerem renda, através de aquisição de parcelas ou da totalidade, para posterior alienação, locação ou arrendamento.
Destinado a investidores em geral, o HGRE11 possui 8 emissões de cotas já realizadas e uma taxa de administração de 1,0% ao ano sobre seu valor de mercado.
HGRU11 – CSHG Renda Urbana
No mês de fevereiro, foram anunciadas duas movimentações importantes no portfólio do HGRU11:
- Conclusão da aquisição de um ativo educacional locado para a operadora da universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo – SP; e
- Conclusão da aquisição de um ativo educacional locado para a operadora da universidade Estácio, em Salvador – BA.
Com essas duas aquisições concluídas, o Credit Suisse anunciou que o HGRU11 encerrou o ciclo de investimentos da última emissão, consolidando a carteira com 4 ativos educacionais e 10 ativos varejistas.
Desde dezembro de 2019, mês em que foi liquidada a 2ª emissão de cotas, o fundo concluiu a aquisição 13 ativos por aproximadamente R$ 800 milhões.
Rendimentos: O resultado distribuível foi de R$ 0,59 por cota, sendo distribuídos R$ 0,68 por cota na próxima sexta-feira (13).
Liquidez: Com 100% de presença nos pregões, seu volume negociado no mês foi de R$ 131 milhões. Esse montante equivale a um giro de 10% do total de suas cotas. Sua participação no IFIX é de 1,6% ficando entre os 25 FIIs mais negociados na bolsa.
Carteira de ativos: Atualmente são 14 imóveis que representam 81% do seu patrimônio. Os restantes 19% estão divididos em cotas de FII, CRI e renda fixa.
Constituído em janeiro de 2018, o CSHG Renda Urbana é um FII do tipo tijolo de renda gestão ativa que tem por objeto a exploração de empreendimentos imobiliários urbanos de uso institucional e comercial, onde busca priorizar a aquisição de propriedades imobiliários institucionais ou comerciais que não sejam lajes corporativas, shopping centers ou da área de logística.
Destinado a investidores em geral, o HGRU11 possui 2 emissões de cotas já realizadas e uma taxa de administração de 0,7% ao ano sobre seu valor de mercado juntamente com uma taxa de performance de 20% do que exceder 5,5% ao ano da sua cota de integralização.
HGCR11 – CSHG Recebíveis Imobiliários
Em fevereiro, o HGCR11 realizou duas novas aquisições via cotas de FIIs no valor total de R$ 7,3 milhões e apresentou volume recorde de negociação diária média, tendo atingido volume diário médio de R$ 6,2 milhões e volume total de R$ 110,8 milhões negociados.
Além disso, seu resultado foi de de R$ 14 milhões durante fevereiro, valor equivalente a R$ 1,13 por cota, que foi positivamente impactado, em ordem de grandeza, pelos seguintes fatores:
- Resgate antecipado facultativo de R$ 92,0 milhões do CRI Renner Wework;
- Resgate antecipado facultativo de R$ 18,9 milhões do CRI Ribeira JSL; e
- Elevados índices de inflação observados no mês de dezembro (IGP-M 2,09% e IPCA 1,15%), cujo impacto no resultado caixa dos CRIs se deu em maior magnitude no mês de fevereiro.
Ao final de fevereiro, o HGCR11 havia distribuído 64,8% do resultado apurado no semestre e detinha R$ 10,3 milhões (R$ 0,83/cota) de resultados acumulados em períodos anteriores e ainda não distribuídos.
Rendimentos: O resultado distribuível foi de R$ 1,13 por cota, sendo distribuídos R$ 0,60 por cota na próxima sexta-feira (13).
Liquidez: Com 100% de presença nos pregões, seu volume negociado no mês foi de R$ 110,8 milhões. Esse montante equivale a um giro de 7,8% do total de suas cotas. Sua participação no IFIX é de 1,78% ficando entre os 20 FIIs mais negociados na bolsa.
Carteira de ativos: Atualmente são 40 CRIs que representam 65,3% do seu patrimônio. Os restantes 34,7% estão divididos em cotas de FII, LCI e renda fixa.
O CSHG Recebíveis Imobiliários é um FII do tipo papel gestão ativa que iniciou suas atividades em dezembro de 2009 e tem por objetivo a realização de investimentos em títulos e valores mobiliários, priorizando os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que atendam aos critérios definidos em sua política de investimentos.
Destinado a investidores em geral, o HGCR11 possui 7 emissões de cotas já realizadas e uma taxa de administração de 0,8% ao ano sobre seu valor de mercado juntamente com uma taxa de performance de 20% sobre o que exceder 110% da taxa média de captação do CDI.