HGLG11 e RBRP11 saem da lista de FIIs recomendados pelo BTG; veja motivos
O BTG Pactual fez algumas modificações importantes em sua carteira de fundos imobiliários (FIIs) para novembro, visando otimizar o equilíbrio entre risco e retorno dos ativos recomendados. A atualização, conforme divulgada pelo banco, buscou um reequilíbrio na exposição aos fundos de tijolo.
Na nova composição da carteira de FIIs, destacam-se mudanças em quatro ativos específicos. O fundo KNCR11 teve uma redução de 0,50% em sua participação. Em contrapartida, HGLG11 e RBRP11 foram retirados da carteira, na qual tinham pesos de 2,00% e 0,50%, respectivamente.
Para substituir as posições removidas, o BTG Pactual aumentou a exposição nos fundos HGBS11 e HGRU11, ambos com um acréscimo de 1,50% cada.
Esses ativos, incluídos recentemente na carteira, foram avaliados pela equipe do banco como interessantes pela sua relação entre risco e retorno, oferecendo um potencial de trazer rendimentos consistentes.
Agora com 18 fundos imobiliários em sua composição, a carteira recomendada pelo BTG Pactual para novembro tem uma liquidez média diária de R$ 5,9 milhões. Além disso, o dividend yield médio ponderado foi ajustado para 10,6%.
Abaixo, confira a lista completa de FIIs recomendados pelo BTG para o mês de novembro.
Ticker | Participação | P/VPA | Dividend Yield (DY) |
BTCI11 | 8,50% | 0,91 | 12,10% |
KNCR11 | 4,50% | 1,03 | 10,90% |
CPTS11 | 5,50% | 0,83 | 13,50% |
KNIP11 | 7,50% | 0,97 | 9,80% |
CLIN11 | 3,50% | 0,96 | 12,20% |
RBRR11 | 9,00% | 0,92 | 11,80% |
RBRY11 | 8,00% | 0,94 | 12,40% |
VILG11 | 6,00% | 0,72 | 8,90% |
BRCO11 | 4,50% | 0,91 | 9,70% |
BTLG11 | 7,00% | 0,92 | 9,70% |
KNRI11 | 1,50% | 0,85 | 8,70% |
BRCR11 | 3,50% | 0,49 | 13,80% |
PVBI11 | 7,50% | 0,76 | 8,30% |
XPML11 | 5,50% | 0,87 | 10,60% |
HGBS11 | 3,50% | 0,87 | 9,70% |
HFOF11 | 4,00% | 0,86 | 11,10% |
TRXF11 | 7,00% | 0,97 | 11,10% |
HGRU11 | 3,50% | 0,97 | 8,40% |
Detalhes da carteira de FIIs do BTG Pactual
A performance da carteira apresentou uma retração de 3,36% em outubro, enquanto o IFIX teve uma queda ligeiramente menor, de 3,06% no mesmo período. No acumulado do ano, a carteira registra uma perda de 2,36%, comparada a uma queda de 3,22% do IFIX.
A estrutura da carteira recomendada se divide em diferentes segmentos do setor imobiliário, com os CRIs, que representam 46,5% da alocação total. Em seguida, galpões industriais ocupam 17,5% do portfólio, enquanto a exposição em lajes corporativas é de 11%.
O setor de renda urbana compõe 10,5% da carteira de FIIs, e o segmento de shoppings, 9%. Os Fundos de Fundos (FOF) representam 4% do portfólio, e uma pequena parcela de 1,5% está direcionada para fundos híbridos.