VISC11: resultado cresce 48% e FII mantém dividendos em máxima histórica; Veja valores

O resultado do VISC11 teve um aumento de 48% em setembro e o fundo continuou com seus dividendos em máxima histórica. Confira os valores.

VISC11: resultado cresce 48% e FII mantém dividendos em máxima histórica; Veja valores
VISC11: resultado cresce 48% e FII mantém dividendos em máxima histórica. Foto: iStock

O fundo imobiliário VISC11 divulgou um resultado de R$ 24,27 milhões em setembro, cerca de 48% acima do registrado em agosto, que foi de R$ 16,363 milhões.

Em linha com o mês de agosto, em setembro o FII VISC11 manteve a distribuição de R$ 17,104 milhões, equivalente a R$ 0,92 por cota. Essa quantia corresponde ao maior patamar da história do fundo.

As remessas dos shoppings somaram R$ 19,182 milhões, o que equivale a R$ 1,03 por cota. A partir de concluída a transação de venda parcial do Iguatemi Bosque, alcançou-se um resultado não recorrente de R$ 0,65 por cota.

Considerando esse valor e descontando a correção monetária vinda do pagamento antecipado da tranche 1 do CRI Campinas, o resultado não recorrente do fundo imobiliário VISC11 foi de R$ 0,54 por cota em setembro.

Com a nova distribuição, a ser realizada em 16 de outubro de 2023, de R$ 0,92 por cota, o Vinci Shopping Centers terminou o mês com um resultado acumulado não-distribuído de R$ 18,429 milhões, correspondente a R$ 0,99 por cota, e esse valor poderá ser usado para distribuições futuras.

Carteira do VISC11

A carteira do fundo VISC11 é formada por participação em 20 shoppings, situados em 12 estados, que são administrados por 9 administradoras. A ABL própria do portfólio soma mais de 220 mil m².

Ao final de setembro, o patrimônio líquido era R$ 2,1 bilhões, enquanto as participações em shoppings somavam R$ 2,7 bilhões. Já as aplicações financeiras totalizavam R$ 224,4 milhões, sendo R$ 221,1 milhões em títulos públicos e fundos referenciados DI com liquidez imediata, assim como R$ 3,3 milhões em cotas de FIIs.

Os indicadores de shoppings do VISC11 em agosto apontaram um NOI de caixa por metro quadrado 10,2% maior em relação a agosto do ano passado. Nesse mesmo período, a taxa de ocupação continuou em tendência de alta, alcançando 93%.

Por fim, o patamar de desconto ficou em 1,9% ao final do mês, enquanto a inadimplência líquida é de 1,3%, ambos em “patamares saudáveis”, segundo a gestão.

O fundo VISC11 terminou setembro com 263.961 cotistas e com um valor de mercado de cerca de R$ 2,2 bilhões. Já o volume médio diário de negociação das cotas na B3 foi de R$ 12,1 milhões, correspondente a um giro de 11% do número total de cotas.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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