CPTS11 negocia em volume acima da média e cai; IFIX fecha em alta mínima

CPTS11 negociou bem acima de seu volume médio nesta quinta-feira (5) e terminou a sessão em sua cotação mínima em 50 dias.

CPTS11 negocia em volume acima da média e cai; IFIX fecha em alta mínima
Confira os destaques do mercado de FIIs - Foto: Pixabay

O CPTS11, um dos principais fundos imobiliários do mercado, negociou bem acima de seu volume médio nesta quinta-feira (5) e terminou a sessão em sua cotação mínima em 50 dias. O IFIX fechou em alta mínima, de 0,01%, em 3.447,92 pontos.

O índice de FIIs operou em patamar positivo durante a maior parte do dia, repetindo o padrão de máxima da semana, sempre na primeira hora de negociações. No início da tarde, porém, a cotação apontou para baixo e só conseguiu se recuperar nos minutos finais, terminando o pregão apenas 0,19 ponto acima do resultado da véspera.

Após um começo do mês oscilante, o mercado de FIIs conta com a temporada de pagamento de dividendos, que começa nesta sexta-feira (6), quinto dia útil, para recuperar o embalo do fim de maio. Daqui até o dia 13, próxima sexta, os cerca de 200 fundos que anunciaram os proventos desde o último dia do mês realizam os pagamentos aos cotistas.

Entre eles estão o GARE11, FII de imóveis logísticos e varejo, o HSML11, de shoppings, e o RZTR11, de terras agrícolas. Investidores interessados em renda passiva costumam alocar parte desse valor para a compra de novas cotas, o que movimenta o mercado e costuma influenciar positivamente no IFIX.

Num dia misto para o mercado, com queda do Ibovespa e também da cotação do dólar, os juros futuros subiram com o aumento da impressão do mercado de que pode haver nova alta da Selic na reunião do Copom marcada para daqui a duas semanas. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 fechou em 14,910%, de 14,821% no ajuste de quarta, e a do DI para janeiro de 2031 avançou de 13,76% para 13,93%.

IFIX – resumo do dia 05/06/2025

CPTS11 cai após volume acima da média

O fundo imobiliário CPTS11 terminou o dia cotado a R$ 7,34, igualando o fechamento de terça-feira (3) como o valor de mercado mais baixo desde 17 de abril, quando fechou a R$ 7,32. De lá para cá, o FII consolidou a reação que levou a uma valorização de cerca de 20% desde fevereiro, quando bateu na mínima do ano, em R$ 6,11.

O volume de negociação, com mais de 2,7 milhões de cotas vendidas durante o dia, foi mais que o dobro da média registrada pelo fundo em maio, de cerca de 1,1 milhão de transações diárias. O MXRF11, outro líder de liquidez, negociou pouco mais de 930 mil cotas e fechou em alta de 0,11%, a R$ 9,36.

O BLMG11 liderou as altas do dia, com avanço de 2,82% e fechamento em R$ 40,53, sua maior cotação desde 18 de novembro, quando o FII de imóveis logísticos havia fechado pela última vez acima de R$ 40. Na outra ponta, o ITRI11, que tinha registrado uma das maiores altas do dia anterior, liderou as quedas, com recuo de 2,35% e fechamento em R$ 80,73.

A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. Entre os indicadores para a seleção de um FII estão valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 fundos imobiliários, é válida até o fim de agosto.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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