BCFF11, BTLG11 e TRXF11: Veja os 10 fundos imobiliários recomendados pela Mirae Asset
A Mirae Asset divulgou sua carteira recomendada de fundos imobiliários para outubro, listando também BCFF11, BTLG11 e TRXF11. Veja a lista.
A Mirae Asset divulgou sua nova carteira recomendada de fundos imobiliários para outubro, indicando os melhores FIIs para investir no mês.
No ano de 2023, enquanto o IFIX, principal índice de fundos imobiliários da B3, avançou 11,8%, a carteira recomendada da Mirae acumula um retorno superior a 20%.
Apesar disso, a rentabilidade da carteira recomendada de FIIs ficou levemente abaixo do IFIX em setembro, com um retorno negativo em 0,1% – o índice avançou 0,2%.
A carteira atual conta com 10 ativos de diferentes segmentos, cuja participação de cada um deles é de 10%. Para o mês de outubro, a Mirae não realizou novas alterações, mantendo o portfólio recomendado de setembro.
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Veja os 10 fundos imobiliários recomendados pela Mirae Asset para outubro.
Ticker | Participação | Preço da cota (29/09) |
BCFF11 | 10% | R$ 72,99 |
BRCO11 | 10% | R$ 124,48 |
BTLG11 | 10% | R$ 101,50 |
HGLG11 | 10% | R$ 161,48 |
BTCI11 | 10% | R$ 9,84 |
MGFF11 | 10% | R$ 67,63 |
RBRF11 | 10% | R$ 80,32 |
TRXF11 | 10% | R$ 112,70 |
VISC11 | 10% | R$ 118,75 |
XPML11 | 10% | R$ 110,74 |
Fundos imobiliários e os principais eventos da macroeconomia
Além das indicações dos melhores fundos imobiliários para outubro, os analistas da Mirae também destacaram o cenário atual da macroeconomia, com os principais eventos de setembro e que mexeram com o mercado.
Nesse sentido, a instituição lembrou que as bolsas de valores tiveram uma performance mais fraca em setembro, sobretudo as Bolsas de NY, que encerraram o mês em queda:
- Dow Jones: -3,5%
- S&P: -4,9%
- Nasdaq: -5,8%
Por outro lado, o Ibovespa ainda fechou no campo positivo, com uma valorização de 0,7% em setembro, e acumulou ganhos de 6,22% em 2023. Enquanto isso, o dólar subiu 1,6%, no mês, chegando a bater os R$ 5,00.
Apesar do otimismo com a China no início de setembro, em meio aos lançamentos de programas de estímulos e registro de indicadores econômicos melhores, o Ibovespa acabou seguindo seus pares no mercado internacional, com o aumento de expectativas de continuidade nas reformas, mesmo com os receios sobre o risco fiscal acompanhando.
No entanto, com a chegada das reuniões dos comitês dos Bancos Centrais, o mercado se tornou um pouco mais pessimista, conforme relata a Mirae Asset.
“O FED confirmou a manutenção das taxas dos FED Funds em 5,25% a 5,50% ao ano, sinalizou um novo aumento até o final do ano de 0,25% e que os juros irão ficar altos por mais tempo nos EUA. Por aqui, o BCB confirmou o corte da Selic em 0,50%, levando a Selic a 12,75%, sinalizando mais dois cortes neste ano na mesma proporção”, destacou a instituição.
No Brasil, o cenário externo somado aos atrasos em relação às votações da Reforma Tributária também acabaram pesando sobre os ativos de renda variável, como fundos imobiliários e ações. Com isso, o mercado ficou mais volátil e as bolsas de valores acabaram recuando.