HGLG11, SNCI11, RBRX11 e BBIG11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (5/12)

HGLG11, SNCI11, RBRX11 e BBIG11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (5/12)
Imóvel do HGLG11 em São José dos Campos - Foto: Divulgação

Os fundos imobiliários HGLG11, SNCI11, RBRX11 e BBIG11 são destaques do mercado nesta sexta-feira (5), encerramento de uma semana em que o IFIX superou duas vezes sua máxima histórica. 

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A segunda foi nesta quinta-feira (4), ao fechar em 3.675,93 pontos, alta de 0,24% em relação ao resultado anterior. O IFIX operou na ascendente desde o início da sessão e fechou perto da máxima, alcançada durante a última hora de negociações.

O resultado do mercado de FIIs veio no embalo do momento positivo da B3, que viu o Ibovespa manter a tendência positiva e alcançar os 164 mil pontos. Também nesta quinta, o IBGE divulgou o resultado do PIB brasileiro para o terceiro trimestre, com alta de 0,1% na comparação com o trimestre anterior.

O resultado ampliou a convicção de que o cenário de aperto monetário imposto pelo Banco Central está funcionando para reduzir o ritmo da economia e controlar a inflação, mas deve ser reduzido gradualmente ao longo de 2026, com o início do ciclo de queda da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.

Confira as principais notícias dos fundos imobiliários:

SNCI11 anuncia melhor resultado em 6 meses e movimenta a carteira

O SNCI11, fundo imobiliário de recebíveis da Suno Asset, terminou outubro com um resultado final de R$ 5,229 milhões, acima dos R$ 5,139 milhões registrados em setembro. É o melhor desempenho dos últimos seis meses.

A carteira do SNCI11 apresentou rentabilidade de 0,86% em outubro. Em bolsa, a liquidez média diária negociada (ADTV) foi de R$ 622 mil, o segundo maior patamar do ano. A gestão reforça que o intervalo de distribuição projetado até o fim do ano, entre R$ 1,00 e R$ 1,10 por cota, é considerado saudável e conservador para o FII.

O SNCI11 é apresentado pela Suno Asset como uma estratégia de “middle-risk”, com foco na linearização dos dividendos para proporcionar maior previsibilidade aos investidores. Outubro foi um mês de movimentações relevantes na carteira de CRIs, com uma série de novos investimentos e alguns aportes em papeis já presentes.

RBRX11 ganha escala com incorporação e reafirma guidance de dividendos

O fundo imobiliário RBRX11 fechou outubro com a distribuição de R$ 0,09 por cota, o equivalente a um dividend yield anualizado de 14,7% sobre a cotação de setembro. A RBR Asset reiterou a manutenção desse patamar de dividendos até o fim de 2025, após a conclusão do processo de  incorporação dos ativos do RBRF11 e o consequente reforço da carteira de crédito.

Em novembro, foi pago o saldo residual da operação, com a emissão de 0,85437912485 cota de RBRX11 para cada cota de RBRF11, a um preço médio de R$ 7,85. A partir desse momento, todas as posições passaram a ser negociadas exclusivamente via RBRX11. A operação ampliou o patrimônio, elevou a liquidez do fundo e reduziu temporariamente a taxa de gestão para os primeiros seis meses pós-incorporação. 

Dentro dessa nova estrutura, o fundo registrou um resultado de R$ 2,65 milhões, reforçando a estabilidade do fluxo de caixa após a reorganização interna. A estratégia do RBRX11 segue concentrada em ampliar a exposição a operações de crédito indexadas ao CDI, o que, segundo a gestora, deve melhorar a previsibilidade e elevar o nível dos rendimentos recorrentes.

BBIG11 divulga dividendos de R$ 0,08 por cota para pagamento no dia 15

O fundo imobiliário BBIG11 confirmou a distribuição de R$ 0,08 por cota em dividendos referentes ao mês de novembro. Os investidores que se mantiverem posicionados até 28 de novembro receberão o pagamento em 15 de dezembro. Pelo preço da cota no último dia útil de novembro, os proventos equivalem a um dividend yield mensal de 1,14%. O rendimento também é isento de imposto de renda.

O BBIG11 concluiu recentemente a emissão de um CRI de R$ 140 milhões, com vencimento em setembro de 2035 e remuneração de 103% do CDI. Os pagamentos de juros e amortizações terão início em janeiro de 2026. Segundo a gestão, a operação visa reforçar o caixa para o pagamento de uma parcela de R$ 131 milhões referente ao Shopping Rio Sul, prevista para setembro de 2025.

Com a operação, o fundo da BB Asset busca otimizar sua estrutura de capital e reduzir o impacto dos juros sobre os resultados futuros. Para 2026, a prioridade da gestora é diminuir as obrigações atreladas aos CRIs e preparar o portfólio para um cenário de juros menores e maior atividade econômica.

HGLG11 convoca AGE: o que pode acontecer com o FII de logística?

O fundo imobiliário HGLG11 convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) em que seus cotistas terão de aprovar a incorporação dos ativos do LVBI11 e do PATL11, outros FIIs de imóveis logísticos do mesmo gestor, o Patria Real Estate. A votação ficará aberta até 23h59 do dia 29 de dezembro.

Assim como os investidores do HGLG11, os cotistas do PATL11 e do LVBI11 também terão de aprovar a ideia. Juntos, os três FIIs somavam um patrimônio líquido de R$ 7,8 bilhões conforme a última atualização, referente ao dia 31 de outubro. Nessa mesma data, os fundos detinham a posse de 42 imóveis, com mais de 2 milhões de metros quadrados de área bruta locável (ABL).

Esses números não incluem totalmente valores captados na 10ª oferta de emissão de cotas do HGLG11, encerrada no início desta semana com a captação de R$ 1,397 bilhão. Também não entram na conta os imóveis em negociação pelo fundo, em transações realizadas com os FIIs CYLD11 e VILG11, entre outros players.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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