CPTS11 diz que o momento atual é de oportunidade de alocação
O Capitânia S.A., gestor do Capitânia Securities II FII (CPTS11), apresentou os resultados de julho/20 e disse que parte relevante dos ativos do fundo foram afetados pelo segundo mês consecutivo de deflação medido pelo índice IPCA, ao qual 68% da carteira de CRIs do fundo são indexados.
No entanto, enfatizou também que continua bem ativa girando a carteira no mercado secundário, sendo uma estratégia que vem gerando um relevante retorno e ajudando a preservar a distribuição de rendimentos do CPTS11.
Na visão da Capitânia, o momento atual é de oportunidade de alocação, com forte pipeline de transações com boas garantias e spreads de crédito.
A carteira atualmente conta com 40 operações de CRI, além de 25 FIIs, sendo 44.3% destes do segmento de recebíveis imobiliários. A figura abaixo apresenta as distribuições com detalhes.
Nos rendimentos, o CPTS11 distribuiu R$ 0,68 por cota em julho (dividendo 0,65%, cota base R$ 103,12) e já divulgou a distribuição de R$ 0,72 por cota neste mês de agosto (dividendo 0,74%, cota base R$ 96,30) com pagamento hoje (19) para os detentores de cotas em 12/08/20.
No mercado secundário, suas cotas movimentaram cerca de R$ 2,6 milhões por dia e registraram uma desvalorização de 6,8%. A rentabilidade a mercado ajustada por proventos do fundo em julho foi equivalente a -6.17% versus -2.61% do IFIX.
O número de cotistas aumentou para 29,5 mil em julho, um crescimento de 14% no mês.
Por fim, a 7ª emissão de cotas do fundo foi iniciada, complementando o volume captado na 6ª emissão. Somando o valor dos direitos de preferência e sobras liquidados neste mês de agosto, o fundo já fez a captação de mais R$ 43,3 milhões.
O CPTS11 é um FII de papel, gestão ativa, que busca rentabilidade proveniente de títulos e valores mobiliários geradores de renda. Nos últimos 12 meses, a variação da cota é de negativos 13%.
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