DEVA11, HCTR11 e RECR11: conheça 7 FIIs que pagam dividendos maiores que a Selic

DEVA11, HCTR11 e RECR11: conheça 7 FIIs que pagam dividendos maiores que a Selic

No último dia 3 de agosto de 2022, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou mais uma vez a taxa básica de juros brasileira, a Selic, que passou de 13,25% para 13,75% ao ano. Com a renda fixa mais atrativa, muitos deixaram de lado boas oportunidades de fundos imobiliários que pagam altos dividendos.

Embora diversos tipos de investimentos em renda fixa estejam oferecendo rendimentos interessantes no momento, saber construir uma carteira diversificada com diferentes tipos de ativo pode ser muito mais assertivo no longo prazo, sobretudo quando se busca construir uma renda passiva com dividendos.

O recebimento de dividendos pode vir na compra de ações de empresas, ou então no investimento em fundos imobiliários, que costumam distribuir mensalmente seus lucros aos seus cotistas.

Alguns fundos imobiliários, inclusive, pagam dividendos maiores que a Selic atual, considerando o dividend yield de cada um desses fundos imobiliários. Mas quais são esses FIIs?

Quais fundos imobiliários pagam dividendos maiores que a Selic hoje?

Como a Selic hoje está em 13,75% ao ano, é possível considerar os fundos imobiliários que possuem dividend yields maiores que esse percentual nos últimos 12 meses. Segundo dados do Status Invest, os sete FIIs que pagam dividendos maiores que a taxa básica de juros e o DY de cada um deles são:

  1. Urca Prime Renda (URPR11) – 20,47%
  2. Kinea Índices de Preços (KNIP11) – 17,94%
  3. Hectare CE (HCTR11) – 17,74%
  4. Habitat Recebíveis Pulverizados (HABT11) – 17,26%
  5. Devant Recebíveis (DEVA11) – 17,15%
  6. Kinea Securities (KNSC11) – 16,37%
  7. REC Recebíveis Imobiliários (RECR11) – 16,13%

Nessa lista de sete fundos imobiliários que pagam dividendos maiores que a Selic, o menor DY anual é de 16,13%, bem acima da taxa de juros básica do Brasil. Importante destacar que para o ano de 2023, a ata do Copom estima que a Selic pode se reduzir a cerca de 11%.

Caso o investidor tenha uma estratégia de reinvestir seus dividendos e fazer aportes recorrentes, é possível gerar rendimentos ainda maiores com os fundos imobiliários. Além disso, as cotas dos FIIs ainda proporcionam a possibilidade de ter grandes valorizações no longo prazo.

Com o aumento dos juros e inflação, quais fundos imobiliários se beneficiam?

Diversos ativos de renda variável acabaram se desvalorizando ao longo de 2022, sobretudo quando essa alta dos juros ganhou mais força. Apesar disso, a classe de fundos imobiliários que tinham sua renda indexada a variação da Selic e do CDI acabaram se beneficiando com esse momento.

Por conta disso, esses fundos puderam pagar dividendos mais relevantes aos seus cotistas, o que fez com que mais investidores procurassem por esses ativos. Com esses altos rendimentos, essa classe de FII trouxe possibilidades interessantes que pudessem até mesmo superar a Selic.

Importante destacar que a alta da Selic veio justamente para tentar conter o avanço galopante da inflação, observada nos últimos meses. Com isso, o aumento dos índices inflacionários também beneficiou os fundos imobiliários que possuem contratos indexados ao IPCA e IGP-M, por exemplo, que também puderam trazer dividendos mais relevantes aos investidores.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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