HGRE11 vê lucro saltar 18,64% e gestão detalha negociações em andamento

O fundo imobiliário HGRE11 viu seu lucro aumentar 18,6% e a gestão atualizou os cotistas sobre as negociações em andamento. Confira detalhes.

HGRE11 vê lucro saltar 18,64% e gestão detalha negociações em andamento
Torre Jatobá, imóvel do HGRE11. Foto: divulgação

O fundo imobiliário HGRE11 reportou um resultado de R$ 7,856 milhões em agosto, com aumento de 18,64% em relação ao mês anterior, quando o lucro auferido tinha sido de quase R$ 6,622 milhões.

O resultado mensal do HGRE11 foi obtido a partir de um faturamento total de R$ 10,696 milhões, dos quais R$ 10,086 milhões vieram de receitas de locação. Já as despesas somaram cerca de R$ 2,84 milhões.

Alinhado com o mês anterior, os dividendos do HGRE11 tiveram um montante de R$ 9,218 milhões, equivalente a R$ 0,78 por cota.

Dentre os principais fatores que influenciaram o resultado mensal, está o diferimento do aluguel da Azul, de maneira que a quitação da 1ª parcela referente ao acordo fechado com a inquilina do Edifício Jatobá trouxe um adicional de R$ 109.917,73 no resultado do fundo.

Além disso, houve o recebimento da 14ª parcela da venda do Centro Empresarial Dom Pedro, faltando ainda 6 parcelas a serem quitadas.

HGRE11 detalha negociações e tratativas em andamento

A ocupação do FII HGRE11 não apresentou mudanças no mês de agosto. Assim, a vacância física continuou no patamar de 18%.

O fundo vem avançando nas tratativas para a locação de 6 andares da Torre Martiniano. Desse total, 4 já se encontram em processo de assinatura de contrato. A gestão espera que os outros 2 andares tenham seus acordos formalizados neste mês.

“Com isso nosso foco será na ocupação das lojas do mall, definir a destinação que será dada ao 22º andar e fechar o projeto e acordo comercial com o operador do centro de convenções”, destaca a gestão.

Já no Edifício Antonio das Chagas, o fundo imobiliário HGRE11 se encontra em duas discussões, sendo uma delas para a locação total do imóvel e a outra para a realização de sua venda que, por sua vez, é a preferência atual da gestão.

“Nossa preferência é pela venda, uma vez que o ativo se enquadra no perfil de venda por não estar aderente à estratégia de longo prazo do fundo, porém como há uma negociação de locação em andamento, avaliaremos qual é a melhor alternativa de retorno para o fundo, considerando os riscos e prazos de concretização, para embasar nossa decisão de negócio”, destaca o HGRE11 em relatório gerencial.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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