CPTS11 tem maior resultado em 4 meses e dividendos de 161,86% do CDI; veja valores
O fundo imobiliário CPTS11 teve seu maior resultado em 4 meses e os dividendos do fundo representaram 161,86% do CDI. Confira os valores.
O fundo imobiliário CPTS11 teve um resultado de R$ 24,009 milhões em novembro, o maior dos últimos 4 meses, ou seja, o mais elevado desde julho, quando o lucro reportado foi de R$ 37,584 milhões.
Esse resultado foi obtido a partir de receitas que somaram R$ 27,913 milhões, enquanto as despesas totalizaram quase R$ 3,904 milhões. Diante desse lucro, o FII CPTS11 decidiu distribuir R$ 23,837 milhões em dividendos, o que equivale a R$ 0,075 por cota.
Os dividendos do CPTS11 corresponderam a um retorno de 161,86% do CDI, já descontado o imposto de 15%, levando em conta o preço da cotação de mercado. Desde que o FII iniciou suas operações, a distribuição de proventos equivalente é de 11,4% ao ano, contra 7,6% do CDI, ou CDI + 3,8% ao ano.
No fechamento de novembro, o CPTS11 teve uma rentabilidade patrimonial de 0,31%, enquanto a rentabilidade a mercado registrou uma queda de -3,61%. A cota de mercado encerrou o mês em R$ 6,89, resultando em um desconto de 19,9% em relação à cota patrimonial, avaliada em R$ 8,60.
Composição da carteira do CPTS11
Sobre a composição da carteira, o fundo imobiliário CPTS11 tem cerca de 60,3% dos ativos alocados em 41 Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), cuja marcação a mercado passou de IPCA + 8,37% para IPCA + 8,86% durante o mês, diante da abertura na curva de juros dos títulos públicos.
Desse total, 94,8% são indexados ao IPCA, enquanto 5,2% estão atrelados ao CDI, com uma taxa de CDI + 2,95%. A adimplência permanece em 100%, reafirmando o perfil high grade do fundo.
Já a carteira de FIIs, que representa 36,1% do patrimônio líquido, apresentou um desempenho superior ao índice de referência. A rentabilidade dessa carteira foi de 0,43%, superando a queda de -2,11% do IFIX no mesmo período.
A distribuição dessa carteira é majoritariamente composta por fundos de tijolo (90,7%), enquanto os fundos de papel correspondem a 9,3%.
Considerando o preço atual de mercado do CPTS11, a valorização potencial em relação à cota patrimonial pode alcançar 24,8%. Caso os ativos da carteira sejam marcados pela cota patrimonial, esse potencial sobe para 23,7%. No total, a valorização projetada para a carteira de FIIs é de 54,3%, ou 17,2% ao considerar o valor de mercado do fundo.