IFIX oscila no primeiro pregão após recorde e fecha em queda mínima 

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Imóveis. Foto: Pixabay

O IFIX fechou em queda mínima a sessão desta segunda-feira (17), em 3.616,49 pontos, apenas 0,23 ponto abaixo do recorde registrado na sexta-feira (14). A cotação oscilou nos dois sentidos ao longo do dia, alternando-se em torno do patamar da véspera.

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O índice de FIIs abriu o pregão em alta e passou dos 3.620 pontos, mas logo recuou e entrou em patamar negativo por volta das 11h30. Depois de uma hora, IFIX voltou a subir, mas não sustentou a valorização e voltou a entrar no vermelho na última hora de sessão, fechando praticamente estável, a 0,006% abaixo do resultado anterior.

Para o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, os FIIs estão sendo impactados positivamente pela desaceleração do IPCA, o índice oficial de inflação do país, que registrou alta de 0,09% em outubro, abaixo do esperado pelo consenso do mercado. O resultado vem ao encontro das projeções que apontam a queda da Selic a partir do primeiro trimestre do ano que vem, embora alguns números dos núcleos ainda estejam sob pressão.

IFIX — resumo do dia 17/11/2026

RBFF11 lidera altas do dia

O RBFF11, FOF (fundo de fundos) que convocou AGE para mudar de nome e mandato e se tornar um FII multiestratégia, ficou com a maior alta do dia, de 1,86%, e fechou cotado a R$ 49,89. O BRCR11, de lajes corporativas (escritórios), subiu 1,61%, a R$ 42,37 no encerramento da sessão.

Na outra ponta, um dos destaques negativos foi o BROF11, que também atua no segmento de escritórios e caiu 1,65%, a R$ 52,35. Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 caiu 0,42%, a R$ 9,59. enquanto o CPTS11 fechou estável em R$ 7,43,

O XPML11, que voltou a anunciar dividendos de R$ 0,92 por cota, fechou em alta mínima, de 0,01%, em R$ 107,00, enquanto o BTLG11, que manterá a distribuição de R$ 0,79 por cota,subiu 0,64%, a R$ 103,99.

A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3. A seleção leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição conta com 112 fundos imobiliários. A próxima mudança será apenas em janeiro, mas na virada do mês a Bolsa apresentará a primeira prévia para a próxima formação, que valerá de janeiro a abril de 2026.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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