IFIX volta a superar máxima histórica, mesmo com cenário desfavorável de juros

IFIX superou a máxima histórica pela 3ª vez em maio, ao fechar nesta quarta (28) em 3.442,87 pontos, alta de 0,13% em relação à véspera.

IFIX volta a superar máxima histórica, mesmo com cenário desfavorável de juros
IFIX superou a máxima histórica pela terceira vez em maio - Foto: Pixabay

O IFIX superou sua máxima histórica pela terceira vez no mês de maio, ao fechar nesta quarta-feira (28) em 3.442,87 pontos, alta de 0,13% em relação ao resultado da véspera. A cotação está 0,07% acima do recorde anterior, de 3.440,31 pontos, registrado na última sexta-feira, dia 23.

O índice de FIIs operou praticamente todo o dia em patamar positivo, com pouca influência de fatores que provocaram a primeira queda do Ibovespa na semana, como as discussões sobre a tentativa de aumento do IOF pelo governo e a projeção de juros altos por mais tempo, diante do saldo positivo de 257 mil empregos apresentado pelo Caged, acima das projeções do mercado.

Os juros futuros reverteram a tendência da véspera e fecharam em alta. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 fechou em 14,735%, de 14,692% no ajuste da véspera, e a do DI para janeiro de 2027, em 13,94%, de 13,84% no ajuste. A do DI para janeiro de 2029 avançou a 13,49%, de 13,37%.

A dois dias do fechamento do mês, contudo, o mercado de FIIs pareceu mais centrado em sua própria dinâmica, com movimentações para garantir o recebimento de dividendos na primeira quinzena de junho. Na sexta-feira (30), será Data Com de mais de 200 fundos imobiliários e Fiagros, com anúncio dos valores dos proventos e fechamento da lista de beneficiários.

IFIX – resumo do dia 28/05/2025

RBFF11 e BROF11 invertem resultados da véspera

O RBFF11, fundo de fundos (FOF) da Rio Bravo, que havia tido uma das principais quedas da véspera, reverteu as perdas e fechou com a maior alta do dia entre os FIIs que compõem o IFIX, de 2,35%, com fechamento em R$ 52,78. 

Na contramão, o BROF11, FII de imóveis corporativos que havia acumulado 4,36% nos primeiros dois pregões da semana, desta vez teve a maior queda do dia, de 2,01%, cotado a R$ 52,01. 

Entre os fundos de maior liquidez, o MXRF11 recuou 0,63% no pregão desta terça, a R$ 9,52, enquanto o CPTS11 subiu 0,14%, a R$ 7,36. O XPML11 avançou 0,08%, a R$ 104,34, e o BTLG11 teve ganhos de 0,23%, a R$ 100,33.

A carteira teórica do IFIX é renovada a cada quatro meses pela B3. Entre os indicadores para a escolha de um FII estão valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição da carteira, com 117 fundos imobiliários, valerá até o fim de agosto.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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