Conheça os 7 FIIs que despencaram em fevereiro

Conheça os 7 FIIs que despencaram em fevereiro

O mês de fevereiro foi de grandes emoções para os investidores das bolsas mundiais. Para alguns, o momento de baixa foi de grandes oportunidades de compra. Já para outros, a ansiedade e desespero gerou grandes perdas.

Nos investimentos da indústria de fundos imobiliários no Brasil o impacto não foi de grandes emoções. O IFIX, índice que representa o mercado de FIIs, segundo dados da B3, obteve uma queda de 3,67% no mês de fevereiro, saindo de 3076,88 pontos no final de janeiro e chegando a 2963,81 hoje (28), último dia que a bolsa movimentou.

Os 7 FIIs que mais desvalorizam em fevereiro

O mercado secundário na bolsa de valores atualmente movimenta 226 fundos imobiliários. Dentre eles, veja quais foram os que mais desvalorizam suas cotas no mês.

1 – A pior queda do mês ficou com RCFA11 (Grupo RCFA), com baixa de 36,1%. O FII é do tipo tijolo com segmento de desenvolvimento para venda gestão passiva administrado pelo Fram Capital.

2 – Em segundo temos o RBDS11 (RB Capital Desenvolvimento Residencial II), com queda de 34,7%. Esse também é um FII do tipo tijolo de segmento desenvolvimento para venda, no entanto, com gestão ativa e administrado pelo Oliveira Trust.

3 – Na sequência temos o FAMB11B (Edifício Almirante Barroso), com baixa de 21,1%. Fundo imobiliário do tipo tijolo, porém é focado em lajes corporativas voltado para renda gestão passiva. Seu administrador é o BTG Pactual.

4 – Para o quarto lugar ficou o RBRD11 (RB Capital Renda II), com perdas de 19,4%. Também do tipo tijolo, o FII atua no segmento varejo para renda gestão passiva. É administrado pelo Votorantim Asset Management.

5 – O XTED11 (TRX Edifícios Corporativos) vem ocupando a 5ª maior perda, chegando a cair 18,3% no mês. Do tipo tijolo de lajes corporativas, o FII é de renda gestão ativa administrado pelo BTG Pactual.

6 – Antes de chegar no último, temos a 6ª posição ficando com o RBVO11 (Rio Bravo Crédito Imobiliário II) com baixa de 16,2%.  Esse é do tipo papel, fundo que destina seus investimentos em títulos e recebíveis imobiliários. Seu administrador é o Rio Bravo Investimentos.

7 – Por último temos o BBFI11B (BB Progressivo), que apresentou uma queda de 16,2%. FII do tipo tijolo de lajes corporativas voltado para renda com gestão passiva administrado pelo BTG Pactual.

Repare que dos 7 fundos imobiliários, 6 são do tipo tijolo e apenas 1 do tipo papel.

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Fundos imobiliários ainda continua sendo o investimento que mais cresce no Brasil

No mês de janeiro o número de investidores de fundos imobiliários cresceu 13% chegando a 715 mil investidores de acordo com os dados divulgados pela B3.

Perceba no quadro abaixo que a partir do final do ano de 2018 a taxa de crescimento de investidores de FIIs vem evoluindo de forma extraordinária.

Repare também na próxima figura que o índice de fundos imobiliários (IFIX) vem crescendo de forma significante ao longo dos anos.

Portanto, quero concluir dizendo que a volatilidade no mercado de renda variável é natural. Não se assuste com isso. Alguns dias serão negativos, outros positivos.

Veja que os movimentos são voláteis, mas no final, todos índices do gráfico acima fecham no positivo.

Com isso, não se desespere em momentos atípicos na bolsa. Continue fazendo seus aportes mensais, aprenda como analisar fundos imobiliários para aproveitar as oportunidades e foque no longo prazo.

Bons Investimentos!

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