VGHF11 paga dividendos de IPCA + 7,8% e “aposta” em FIIs de recebíveis; veja o valor investido

O FII VGHF11 pagou dividendos com retorno de IPCA + 7,8% e a gestão está "apostando" em FIIs de recebíveis. Confira o valor investido.

VGHF11 paga dividendos de IPCA + 7,8% e “aposta” em FIIs de recebíveis; veja o valor investido
VGHF11 paga dividendos de IPCA + 7,8% e "aposta" em FIIs de recebíveis. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário VGHF11 registrou um resultado passível de distribuição de R$ 14,788 milhões em novembro, dos quais R$ 14,824 milhões foram pagos aos cotistas na forma de dividendos.

As receitas do FII VGHF11 somaram R$ 16,341 milhões, enquanto as despesas foram de quase R$ 1,553 milhão.

Os rendimentos do VGHF11 tiveram o valor de R$ 0,09 por cota, o que refletiu uma rentabilidade líquida de 14,4% ao ano, calculada sobre o valor patrimonial da cota no encerramento de outubro.

No acumulado dos últimos 12 meses, os dividendos distribuídos somaram R$ 1,09 por cota, o que corresponde a uma rentabilidade anualizada de 12,6%, ou IPCA + 7,8%, considerando o valor patrimonial.

O patrimônio líquido do fundo registrou uma redução de aproximadamente R$ 0,20 por cota durante o mês de novembro.

Esse recuo veio com os ajustes negativos na marcação a mercado, tanto na carteira de CRIs indexados ao IPCA, influenciada pela elevação das taxas das NTN-B, quanto na carteira de FIIs e ações, que também apresentou queda.

Mais uma vez a gestão do fundo imobiliário VGHF11 destacou o aumento no seu número de cotistas, que chegou a 407.458 no final de novembro. A liquidez média diária no mês atingiu R$ 3,6 milhões.

Estratégia do VGHF11 em novembro

Em novembro, o fundo VGHF11 alcançou um percentual de 97,2% de seu patrimônio líquido alocado em ativos-alvo. Com um portfólio composto por 151 diferentes ativos, o total investido superou a marca de R$ 1,386 bilhão. Os recursos líquidos remanescentes foram destinados a instrumentos de caixa.

A performance do fundo durante o mês foi diretamente influenciada pelas condições macroeconômicas e oscilações no mercado. Para a gestão, a queda de 2,09% no IFIX pelo segundo mês consecutivo ampliou as oportunidades para aquisições de FIIs, o que foi importante para a estratégia de alocação do VGHF11.

O foco da gestão esteve direcionado principalmente para os FIIs de recebíveis, resultando em compras líquidas que totalizaram R$ 14,5 milhões.

Assim, a carteira Valor do VGHF11 passou a representar 41,1% do total de ativos-alvo, uma leve redução em relação aos 41,7% do mês anterior. Por outro lado, a carteira Renda aumentou sua participação, atingindo 58,9% do total, em comparação com os 58,3% registrados no período anterior.

Na carteira de crédito, os CRIs Selina, responsáveis por 1,4% dos ativos após provisão para devedores duvidosos (PDD), seguem inadimplentes desde junho, com negociações em andamento que visam solucionar a questão.

Outro destaque do mês foi o desdobramento envolvendo o CRI Guaicurus, que deixou de existir, e o VGHF11 agora detém participação indireta em dois terrenos localizados na cidade de São Paulo. O processo de venda desses terrenos encontra-se em estágio avançado, com expectativa de conclusão em breve.

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