Dividendos do MXRF11 caem nos últimos 2 anos e 7 razões para investir em FIIs; veja as mais lidas da semana
Dividendos do MXRF11 caíram nos últimos 2 anos? Conhece as razões para investir em FIIs? Confira as notícias mais lidas da semana.
A notícia mais lida da semana foi sobre os dividendos do MXRF11, que seguem em queda nos últimos dois anos. Mas afinal, o que explica esse recuo?
Apesar de mudanças no cenário, será que ainda vale a pena investir em FIIs? Confira 7 bons motivos para manter esses ativos na carteira.
Entre os destaques da semana, também estão os fundos de papel. E agora: o que esperar do segmento daqui para frente?
O FII XPML11 voltou a apresentar estabilidade nos proventos. Veja os valores exatos e as datas de pagamento divulgadas.
Já entre os FIIs multiestratégia, o BTG Pactual apontou os fundos que considera mais promissores. Quais foram os recomendados?
Acompanhe abaixo as notícias mais lidas da semana do mercado de fundos imobiliários e Fiagros.
1. MXRF11: dividendos perdem quase um quarto do valor em 2 anos
Os dividendos do MXRF11 vêm apresentando uma trajetória de queda nos últimos dois anos. Ao comparar os dividendos distribuídos com base nos resultados de maio de 2025, que foram de R$ 0,10 por cota, com o valor de R$ 0,12 por cota pago no mesmo mês de 2023, se observa uma redução nominal de 16,67% nos dividendos.
A inflação acumulada no período foi de 9,71%. Um investidor com 100 mil cotas do fundo em maio de 2023 teria recebido um total de R$ 12.000 em dividendos. Já em maio de 2025, com essas cotas do MXRF11, o valor recebido caiu para R$ 10.000. Se os R$ 12.000 de 2023 fossem atualizados pela inflação acumulada, o montante chegaria a R$ 13.165. Frente ao valor corrigido, os dividendos de R$ 10.000 mostram uma perda de poder de compra de 24%.
2. Fundos imobiliários valem a pena? Veja 7 razões para investir
Mesmo com a proposta de taxação de 5% sobre os dividendos dos FIIs, especialistas apontam que há razões sólidas para seguir investindo nesse tipo de ativo. Os fundos continuam oferecendo rendimentos mensais previsíveis, com gestão profissional que dispensa o investidor de lidar diretamente com os imóveis.
Outro fator importante é a possibilidade de diversificação com aportes baixos, permitindo acesso a diferentes tipos de imóveis com pouco capital. Os FIIs contam com gestores experientes, que tomam decisões estratégicas para preservar o patrimônio. Os ativos que compõem esses FIIs geralmente possuem qualidade elevada e contratos sólidos, o que dá mais segurança ao investimento.
3. Os Fundos de papel “estão com tudo”: o que esperar daqui para frente?
Mesmo após recente valorização dos FIIs de papel, o mercado ainda oferece oportunidades com diversos fundos sendo negociados com desconto. Em um cenário de juros elevados, essa classe tende a seguir atrativa, já que oferece proventos corrigidos por índices de inflação e taxas mais vantajosas que os fundos de tijolo.
A expectativa é de que esses FIIs continuem recebendo resultado positivo nos próximos meses, principalmente se o juro real permanecer alto. A gestão do GAME11, por exemplo, já enxerga espaço para alocação em ativos subvalorizados no mercado secundário.
4. XPML11 mantém estabilidade em dividendos; confira valor e datas
Os cotistas do fundo imobiliário XPML11 receberão R$ 0,92 por cota em dividendos, conforme anunciado recentemente pela gestão. A distribuição dos proventos será feita no dia 25 de junho, exclusivamente para os investidores que detinham cotas do fundo até o encerramento do pregão do dia 17.
O valor divulgado repete a quantia distribuída no mês anterior. Quando analisado o desempenho dos últimos 12 meses, o retorno acumulado dos dividendos do XPML11 é de 11,58%.
5. Quais FIIs multiestratégia o BTG Pactual recomenda? Confira
O BTG Pactual publicou recentemente um relatório com suas perspectivas e recomendações para fundos imobiliários multiestratégia, conhecidos como hedge funds FIIs. O estudo avaliou o desempenho e as estratégias de seis FIIs: BTHF11, CPTS11, KNHF11, RBRX11, RBRF11 e RVBI11.
Entre os destaques do relatório está o BTHF11. O BTG vê a consolidação de outros fundos dentro do FII como uma movimentação bem-sucedida, gerando valor aos cotistas e favorecendo a relação risco-retorno. O BTG também aponta como um diferencial no CPTS11 combinação de CRIs com cotas de outros FIIs, o que pode trazer benefícios relevantes em um contexto de queda na taxa de juros.
Assim, do MXRF11 aos FIIs multiestratégia recomendados pelo BTG, essas foram as notícias mais lidas da semana do mercado de fundos imobiliários e Fiagros.
