Fundo imobiliário com yield de 13,7% aumenta em 14% seus dividendos em 2023

Um fundo imobiliário com yield de 13,7% aumentou em 14% seus dividendos em 2023. Descubra qual fundo é esse e as estratégias da gestão.

Fundo imobiliário com yield de 13,7% aumenta em 14% seus dividendos em 2023
IRDM11, GGRC11 e GAME11 são os destaques do Bom Dia FIIs (24/08). Foto: Unsplash

O fundo imobiliário XPSF11 divulgou seu relatório gerencial referente ao mês de abril e reportou um resultado mensal de R$ 3,239 milhões. Sobre esse resultado o FII distribuiu R$ 3,29 milhões em dividendos, quantia equivalente a R$ 0,076 por cota.

O FII XPSF11 terminou o mês com uma cotação de R$ 7,06 por cota, com um dividend yield de 13,7% anualizado, enquanto a cota patrimonial atingiu R$ 8,18 antes da distribuição dos proventos, com um dividend yield de 11,7% anualizado.

Nos últimos 12 meses, o fundo pagou R$ 0,895 por cota em dividendos, sendo R$ 0,303 por cota somente no ano de 2023, acumulados de janeiro a maio. No mesmo período do ano passado o FII distribuiu a soma de R$ 0,266 por cota, mostrando um avanço de 13,91% em seus rendimentos de um ano para o outro.

Os dividendos pagos em maio representaram um yield mensal de 1,0765%, com valor que se repetiu pelo terceiro mês consecutivo. Desde setembro de 2022, o patamar recorrente de rendimentos do XPSF11 tem ficado entre R$ 0,075 e R$ 0,077 por cota.

O XPSF11 destacou o relevante crescimento de cotistas na base do fundo ao longo dos últimos 12 meses, atingindo o número de 39.504 cotistas até a data base do relatório, representando um crescimento de cerca de 77% em relação ao fechamento de abril de 2022, segundo dados da B3.

Estratégias da gestão do XPSF11

O XPSF11 é um fundo imobiliário cujo objetivo é investir em cotas de outros FIIs. Além disso, ele pode alocar seus recursos em LCIs, CRIs e outros títulos do mercado imobiliário.

No portfólio do fundo XPSF11 a equipe de gestão diz ter aproveitado a volatilidade mais elevada nos preços dos fundos imobiliários, buscando escolher de forma mais eficiente os ativos de sua carteira. Essa seleção foi feita tanto novas alocações em fundos de tijolos como em fundos de papel.

“O objetivo traçado pelo time de gestão é seguir com incremento da renda mensal do fundo enquanto posiciona o portfólio de maneira que possa obter ganhos de capital relevantes para os investidores ao longo do tempo”, afirma.

A estratégia de gestão ativa no book de CRIs continuou. Em abril, o fundo imobiliário XPSF11 vendeu uma nova parcela da alocação do CRI Mitre, tendo ganho de capital vindo da compressão de spread quando comparado à taxa de compra do ativo. Esse CRI foi comprado a uma taxa de CDI + 2,30%, enquanto as vendas foram feitas a uma taxa de CDI + 1,86%.

Também foi comprado uma nova operação ao portfólio, o CRI FS Bio, cujo lastro da operação é a cessão dos recebíveis decorrentes de contratos de arrendamento de imóveis devidos pela FS Florestal. O CRI tem uma remuneração equivalente a CDI+ 2,50% ao ano e conta com garantias robustas.

Assim, o XPSF11 terminou o mês de abril com uma exposição total de R$ 68,1 milhões em CRIs de forma direta, o que representa 19% do seu patrimônio líquido, a uma taxa média de CDI + 3,1% ao ano.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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