IRDM11 e URPR11: veja 5 fundos imobiliários do IFIX com yield acima de 16%
Os FIIs representam uma das formas de gerar renda passiva com dividendos. Veja 5 fundos imobiliários com yield acima de 16%.
Investir em FIIs é uma das formas mais acessíveis de ter sua carteira exposta ao setor imobiliário, sobretudo quando se compara com a compra de imóveis físicos. Assim, os investidores de fundos imobiliários podem gerar uma renda passiva com dividendos, principalmente aqueles que possuem uma visão de longo prazo nos investimentos.
Nesse sentido, os investidores buscam saber quais são os melhores fundos imobiliários para investir no momento. Diversas métricas e fatores qualitativos devem ser utilizados para essa tomada de decisão, inclusive a capacidade de pagamento de dividendos desses FIIs.
Embora não seja a única métrica a ser utilizada, o dividend yield pode mostrar quais são os FIIs que mais pagaram dividendos em relação ao valor atual de sua cota no mercado. Veja a seguir 5 fundos imobiliários do IFIX com yield acima de 16%.
5 fundos imobiliários do IFIX com yield acima de 16%
Em um cenário adverso para o mercado de fundos imobiliários e para os ativos de renda variável, o desconto nas cotações pode trazer um dividend yield mais elevado. Por isso, é importante que o investidor use outros critérios além do DY para sua análise de investimentos.
O dividend yield é uma métrica muito utilizada para medir o percentual teórico de retorno dos dividendos de FIIs recebidos em relação ao valor investido. Não há nenhum problema em utilizar o DY na análise de investimento de fundos imobiliários, desde que o investidor não use apenas esse critério.
Por diversos motivos, o dividend yield pode trazer distorções em seu valor, como no caso de o fundo estar fortemente descontado na bolsa, ou dos altos dividendos pagos por ele estarem associados a eventos não recorrentes.
Assim, o ideal é investir em FIIs após avaliar a qualidade de seus ativos, riscos de sua carteira, histórico da gestão, P/VP, dentre outros fatores.
Segundo dados do portal Status Invest, 5 fundos imobiliários do IFIX que estão com dividendos acima de 16% são:
TICKER | DY | P/VP |
RZAK11 | 21,08% | 0,90 |
BCRI11 | 19,93% | 0,69 |
NCHB11 | 19,24% | 0,86 |
URPR11 | 18,96% | 0,90 |
IRDM11 | 16,12% | 0,87 |
O fundo imobiliário RZAK11 está com um dividend yield de 21,08%, embora seja um dos menos descontados dessa lista, quando se compara a cotação a mercado com seu valor patrimonial.
O FII RZAK11 pagou um total de R$ 17,669 por cota em dividendos nos últimos 12 meses, o que representa uma média mensal de R$ 1,4724 por cota. Essa média mensal é superior ao dividendo médio do fundo nos últimos 2 anos, que é de aproximadamente R$ 1,25 por cota.
Atualmente, o RZAK11 negocia na bolsa com um desconto de 10% em relação ao valor patrimonial, com um P/VP de 0,90.
Por outro lado, o fundo imobiliário BCRI11 é o mais descontado dessa lista, com um preço sobre valor patrimonial (P/VP) de 0,69. O dividend yield do fundo beira os 20%, considerando sua cotação no mercado de R$ 68,54. Seus dividendos somam R$ 13,66 por cota no intervalo de 1 ano.
O FII NCHB11 pagou um total de R$ 14,7917 por cota em dividendos nos últimos 12 meses, perfazendo um dividend yield anual de 19,24%. Comparando sua cotação a mercado de R$ 76,87 com seu valor patrimonial, percebe-se que o FII negocia com desconto na bolsa de 14%.
Os dividendos do URPR11 somam R$ 17,16 por cota em 12 meses, anotando um yield de 18,96%. Sua cotação no mercado é de R$ 90,48, e o fundo negocia com um desconto na bolsa de 10%.
Os rendimentos do IRDM11, por sua vez, totalizam R$ 12,5157 por cota no intervalo de 1 ano, com DY de 16,12%. O fundo também negocia com desconto de 13% em relação a sua cotação a mercado de R$ 77,70.
Vale destacar que o dividend yield desses fundos, que considera o valor da cotação atual no mercado e os dividendos pagos em 12 meses, pode se alterar a todo momento. A rentabilidade anotada no passado não representa garantia de retorno futuro. Além disso, o intuito dessa matéria é ser meramente informativa, e não representa qualquer recomendação de investimento, nem de compra e venda de títulos e valores mobiliários.