CPTS11, XPML11 e JSCR11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (7/1)

CPTS11 divulgou relatório, XPML11 foi mantido na carteira recomendada da EQI, enquanto JSCR11 vem anunciando aumento nos dividendos.

CPTS11, XPML11 e JSCR11 estão entre destaques do Bom Dia FIIs (7/1)
XPML11 é um dos proprietários do Catarina Outlet - Foto: Divulgação

Os fundos imobiliários XPML11, CPTS11 e JSCR11 estão entre os destaques desta terça-feira (7) no noticiário, no dia seguinte a mais uma oscilação do mercado, que viu o IFIX voltar a fechar em alta, consolidada apenas na última hora de negociações.

O índice de FIIs terminou a segunda-feira (6) em 3.118,93 pontos, valorização de 0,07% em relação ao resultado de sexta-feira (3), depois de bater na máxima de 3.130,28 pontos logo na primeira hora de pregão.

Depois disso, o IFIX operou em patamar negativo desde as 11h30 até depois das 17h, quando voltou a negociar no azul até a hora do fechamento, às 18h. No ano. a alta acumulada após os primeiros três pregões é de 0,09%.

Antes do pregão, a B3 divulgou a nova composição da carteira teórica do IFIX, que passou a contar com 117 fundos imobiliários, ante 114 da composição adotada no terceiro quadrimestre de 2024 – eram 115, mas o BCFF11 teve suas negociações interrompidas em outubro como parte de sua fusão com o BTHF11, listado apenas em dezembro.

Foram incluídos seis fundos imobiliários: BBIG11, CCME11, ICRI11, ITRI11, LIFE11 e VGRI11. E outros três foram retirados: INLG11, VSLH11 e ZAVI11. A escolha é feita pela B3, a partir de indicadores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas, entre outros fatores.

A inclusão no IFIX é vista por gestoras como um sinal de reconhecimento aos FIIs, uma espécie de “selo de qualidade”. E pode ajudar a aumentar a liquidez, uma vez que muitos investidores profissionais e qualificados só negociam com cotas de fundos presentes no índice. A atual formação vai ser usada até o fim de abril.

Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:

JSCR11 mantém maior patamar de dividendos ao anunciar yield de 1,19%

O fundo imobiliário JSCR11 anunciou a distribuição de dividendos referentes aos resultados obtidos no mês de dezembro, no valor de R$ 1,00 por cota. Esse valor corresponde a um dividend yield de 1,19%, maior patamar de retorno desde sua fundação em julho de 2024.

O fundo, que tem gestão da Safra Asset. vem aumentando sua distribuição desde setembro do ano passado, quando pagou R$ 0,83 por cota. De lá para cá foram 4 aumentos nos rendimentos, até o patamar de R$ 1,00 cota que foi distribuído no mês passado.

O pagamento aos cotistas do fundo imobiliário será feito no dia 15 de janeiro, de acordo com a posição dos investidores ao fim do último pregão do ano, em 30 de  dezembro. Com patrimônio líquido de R$ 209 milhões, o equivalente a R$ 94,54 por cota, o JSCR11 é um fundo imobiliário híbrido, com investimentos em CRIs, cotas de FIIs e outros ativos.

Fiagro RZEO11 anuncia venda de 20 blocos de fazendas por R$ 468 milhões

O Fiagro RZEO11 anunciou a venda de um lote de 20 blocos de fazendas, todas elas situadas no Estado de Tocantins, pelo valor total de R$ 468.901.500,00.

O comprador não foi informado pela Riza, gestora do Fiagro. As terras incluídas no negócio fazem parte das fazendas Bom Jesus, São Judas Tadeu, Brejo Verde, Cibrac, Bananal, Prata, Riachinho,  Mangabal, Taboca, Altamira, Ilha Porto, Água Azul, Quebrada, São João, Talismã, Boa Vista, Ribeirãozinho, Carretão II, Tauá e Bonanza.

A área total negociada é de 39.240,92 hectares. Listado em 2022, o RZEO11 é um Fiagro com foco na valorização das terras, que só distribui proventos quando realiza uma negociação. Até agora, já foram três distribuições, no total de R$ 32,56 por cota.

XPML11 e mais 12: os FIIs indicados para janeiro, segundo a EQI 

A EQI Investimentos atualizou sua carteira recomendada de Fundos Imobiliários (FIIs) para janeiro, com algumas alterações, como o aumento da exposição ao fundo RBRY11, que está com desconto de cerca de 8% em relação ao valor patrimonial, e a redução do KNSC11, que está com relação P/VP perto de 1.

Outro destaque foi o aumento na posição de HGRU11, um FII de tijolo que, segundo os analistas, pode aproveitar a assimetria entre o mercado imobiliário real e os preços dos fundos imobiliários.

A EQI avalia que o fundo tem potencial para obter bons lucros em 2025 com sua estratégia de giro de portfólio, além de oferecer rendimentos recorrentes sólidos. Para viabilizar esse aumento, a posição no fundo LVBI11 foi reduzida.

O XPML11 e o HGBS11 segue como FIIs de shopping da carteira, cada um com 7,5% de participação no portfólio escolhido pela área de research da EQI.

CPTS11 tem maior resultado em 4 meses e dividendos de 161,86% do CDI

O fundo imobiliário CPTS11 teve um resultado de R$ 24,009 milhões em novembro, o maior dos últimos 4 meses, ou seja, o mais elevado desde julho, quando o lucro reportado havia sido de R$ 37,584 milhões. Diante desse lucro, a gestão decidiu distribuir R$ 23,837 milhões em proventos, o que equivale a R$ 0,075 por cota.

Os dividendos do CPTS11 corresponderam a um retorno de 161,86% do CDI, já descontado o imposto de 15%, levando em conta o preço da cotação de mercado. Desde que o FII iniciou suas operações, a distribuição de proventos equivalente é de 11,4% ao ano, contra 7,6% do CDI, ou CDI + 3,8% ao ano.

No fechamento de novembro, o CPTS11 teve uma rentabilidade patrimonial de 0,31%, enquanto a rentabilidade a mercado registrou uma queda de -3,61%. A cota de mercado encerrou o mês em R$ 6,89, resultando em um desconto de 19,9% em relação à cota patrimonial, avaliada em R$ 8,60.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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