Fundo imobiliário HLOG11 fecha nova locação e zera vacância em portfólio logístico
Fundo imobiliário deve ter impacto de R$ 0,22 por cota na receita operacional após prazo de carência concedido ao locatário.
O fundo imobiliário HLOG11 anunciou um novo contrato de locação que vai zerar a vacância física de seu portfólio, com a ocupação de sete módulos, sendo dois deles de forma parcial, do Galpão B do Condomínio Citlog Viracopos, localizado em Itupeva (SP).
Ao todo, o contrato prevê a ocupação de 43.852,70 metros quadrados, o equivalente a 31,58% da área bruta locável (ABL) total da unidade de Viracopos e 20,13% da ABL total do fundo, que detém ainda mais dois imóveis, em São Paulo e Varginha (MG), ambos já 100% ocupados, com uma ABL total de 217.810 metros quadrados.
O novo contrato tem vigência de 60 meses, a partir de 1° de outubro de 2024, e foi firmado com empresa multinacional líder no segmento de bens de consumo, com condições comerciais “em linha com o mercado da região” e carência de 5 meses para pagamento do aluguel, segundo informações da gestão do FII HLOG11.
Assim que concluído esse período, o impacto da locação na receita do fundo imobiliário será de R$ 0,22 por cota ao mês. Nos últimos meses, os dividendos do HLOG11 foram de R$ 0,40 por mês.
No mês passado, o FII já havia anunciado um novo acordo para a ocupação parcial de quatro módulos do Citlog Viracopos. Com quatro meses de carência para pagamentos, esse acordo não traz impacto relevante nos proventos, segundo a gestão.
Fundo imobiliário HLOG11: saiba mais sobre o ativo
Com patrimônio líquido de R$ 492,1 milhões, o equivalente a R$ 115,80 por cota, o fundo imobiliário HLOG11 vem sendo negociado com forte desconto, na faixa dos R$ 84.
Em agosto, segundo seu último relatório gerencial, o HLOG11 registrou uma receita imobiliária de R$ 3,316 milhões, ou R$ 0,78 por cota, o que significa que o faturamento deve crescer cerca de 25% quando o novo contrato começar a gerar receita, assim que o período de carência se encerrar.
A Hedge, gestora do HLOG11, aguarda a conclusão de uma proposta de venda do imóvel em São Paulo, à vista, pelo valor de R$ 52 milhões. O acordo foi fechado em maio e ainda espera a conclusão de diligências para ser efetivado. Caso seja concluída, a ABL total do fundo imobiliário cairá para 205 mil metros quadrados.
