SNFZ11 amplia liquidez e se firma como opção para quem busca imóveis rurais
O SNFZ11, Fiagro da Suno Asset que investe em imóveis rurais com foco na valorização patrimonial, mostrou mais um sinal positivo de sua relevância no mercado. Em novembro, o fundo praticamente dobrou sua liquidez, alcançando a marca de R$ 1,07 milhão na média diária de movimentação.
Segundo dados da Economatica, o SNFZ11 registrou no mês passado uma liquidez total de R$ 21,432 milhões, o que o colocou em sexto lugar entre os Fiagros mais negociados de novembro. Confira abaixo o top 10:
| Fiagro | Volume negociado* | Média diária** |
| KNCA11 | 55,936 | 2.796,8 |
| RURA11 | 42,208 | 2.110,4 |
| VGIA11 | 37,193 | 1.859,7 |
| SNAG11 | 28,034 | 1.401,7 |
| RZAG11 | 22,321 | 1.116,1 |
| SNFZ11 | 21,432 | 1.071,6 |
| JGPX11 | 20,002 | 1.000,1 |
| FGAA11 | 15,362 | 768,1 |
| XPCA11 | 13,758 | 687,9 |
| CRAA11 | 12,309 | 615,5 |
O crescimento total em relação a outubro foi de 93% no volume total, ante R$ 11,1 milhões, enquanto na liquidez diária o salto foi de 122%, considerado o indicador de R$ 482,6 mil. A diferença se dá porque outubro teve 23 dias úteis, contra apenas 20 dias de negociação em novembro.
O aumento do interesse pelo SNFZ11 no mercado secundário combina com outra marca importante atingida pelo Fiagro nos últimos dias, o patamar de 5 mil cotistas. Para a Suno Asset, são sinais que consolidam o fundo como opção concreta para quem busca investimento em imóveis rurais, um dos ativos de maior valorização no mercado nacional.
SNFZ11 cresce em cenário de otimismo para o agro
Essa consolidação se dá num momento em que o agronegócio traz projeções otimistas para a próxima safra e a demanda por imóveis de qualidade para a produção agrícola tende a aumentar. Dados da FGV Agro apontam que o preço das terras agrícolas valorizou cerca de 250% nos últimos 10 anos.
Num cenário de demanda cada vez maior por alimentos, investir em terra se mostra um ativo seguro e resiliente. A tese do SNFZ11 prevê a aquisição de imóveis com potencial de valorização por meio do aprimoramento da infraestrutura, tanto interna como da região em que estão localizados. O primeiro imóvel do fundo, a Fazenda Coliseu, obedece esse projeto: está em fase final de implantação do sistema de irrigação artificial, o que deve levar a um crescimento na produção de soja em relação à safra anterior.
Além disso, a obra não tem custo para o fundo. Ao contrário, gera receita, já que foi financiada por meio de CRAs emitidos pelo arrendatário, a Jequitibá Agro, parte deles adquiridos pelo time da Suno Asset com os recursos da captação inicial, a fim de garantir uma distribuição mínima de dividendos e ampliar a atratividade do SNFZ11.
Fiagro capta R$ 58,9 milhões em 2ª oferta de cotas
O município de Gaúcha do Norte (MT), sede da Coliseu, deve ser atendido em breve por ferrovia, o que tende a ampliar os valores dos imóveis. Lá também estão as outras duas fazendas adquiridas pelo fundo em junho deste ano, Triângulo da Gaúcha e Xavante, com prazo de pagamento em 10 anos a partir de março de 2026;
Elas também estão arrendadas à Jequitibá Agro, o que ampliou a receita e permitiu o aumento dos dividendos do SNFZ11 para R$ 0,10 por cota nos últimos cinco meses. O valor do arrendamento é de 25% da produção local da soja, com valor mínimo mensal de 15 sacas de soja por hectare. A próxima Data Com é na segunda-feira que vem, dia 15, com pagamento em 24 de dezembro.
O SNFZ11 se prepara agora para expandir seu portfólio, após a captação de R$ 58,9 milhões em sua segunda oferta de cotas, encerrada no começo deste mês. O valor praticamente duplica o atual patrimônio líquido do fundo, na casa de R$ 61 milhões, e os recursos devem ser usados para imóveis do mesmo perfil: com geração de receita e potencial de valorização no médio e longo prazo.
