Os FIIs serão taxados? Veja 10 dúvidas respondidas pelo professor Baroni
Marco Baroni, analista CNPI e especialista em FIIs da Suno Research tirou as dúvidas mais recorrentes dos investidores. Confira.
Na hora de começar a investir em fundos imobiliários (FIIs) é comum que os investidores tenham vários questionamentos, principalmente relacionados ao momento certo de investir, como adquirir conhecimentos sobre os ativos e as questões tributárias.
Neste contexto, em seu canal no Youtube, Marco Baroni, analista CNPI e especialista em Fundos Imobiliários da Suno Research tirou algumas dúvidas mais recorrentes dos investidores. Veja a seguir:
Os FIIs serão taxados?
Em outubro, uma nova Medida Provisória (MP), a de nº 1.184, alterou a tributação de fundos de investimento exclusivos e offshores.
Segundo Baroni, a taxação alcança praticamente somente fundos que foram estruturados para atender a uma demanda específica de um grupo familiar ou de um número restrito de investidores.
“No caso dos FIIs que tem uma base grande de cotistas, as coisas continuam como sempre, isentos de Imposto de Renda”, diz o analista.
Como aumentar o conhecimento em FIIs?
Primeiro, diz Baroni, é importante ter uma leitura regular sobre os FIIs que são de seu interesse, como relatórios gerenciais e outros documentos.
Logo depois, tentar se aproximar dos imóveis e acompanhar os gestores, por exemplo, vendo as lives.
Além disso, mesmo sem conhecer o local do ativo, existem muitos recursos computacionais que permitem mostrar as regiões dos imóveis, a fim de entender a vocação da região e serviços agregados ao prédio.
Dois FIIs por segmento é adequado?
Para Baroni, entre dois FIIs a três estão adequados por segmento. “O interessante é ver quais são os segmentos, pois alguns tem poucas opções e nem sempre são obrigatórios para investir. Alguns setores acabaram não se desenvolvendo muito nos mercados de capitais”, explica o analista.
Vale a pena investir em um FII que sempre perdeu para o CDI?
Ao analisar um FII, Baroni destaca que sempre é interessante fazer uma análise de contexto, para ver se o fundo tem condições de se reinventar, pois o FII pode ter perdido para o CDI devido algum motivo específico.
“O lado esquerdo do gráfico é uma história contada, já o lado direito é o futuro, que depende de uma análise mais contextualizada”, pontua.
Arbitragem ou flipagem: qual mais arriscado?
No mercado financeiro, a flipagem consiste em uma estratégia de especulação. De acordo com Baroni é uma forma de exceder sua posição, entendo que lá na frente vai vender esse excesso com lucro, no caso com um risco maior que a arbitragem.
A arbitragem, segundo ele, é fazer um movimento durante o período de oferta, você troca de uma posição já em custódia por uma posição de direito de preferência, procurando atrair um resultado adicional. Veja abaixo o vídeo completo:
