Dividendos do DEVA11 têm queda de 11,3% no ano de 2022
O fundo imobiliário Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) divulgou seu relatório gerencial do mês de julho, divulgando seu resultado e rendimento mensal, assim como as atualizações de seu portfólio.
Os dividendos do DEVA11 referente ao mês de julho foram de R$ 1,25 por cota, cuja data de pagamento foi em 12 de agosto de 2022, aos detentores das cotas até o final do pregão de 5 de agosto desse ano. Esse valor foi 11,3% menor que rendimento referente a junho.
Além disso, esse valor é quase 21,9% inferior ao provento pago no mês de junho, quando se distribuiu R$ 1,60 por cota. Com isso, o total de rendimentos do fundo imobiliário DEVA11 em 2022 até o momento é de R$ 10,75 por cota.
Enquanto isso, o total de proventos do FII DEVA11 foi de R$ 12,12 por cota no ano passado, considerando o mesmo período de comparação. Ou seja, no ano de 2022, o Devant Recebíveis Imobiliários teve queda de 11,3% na distribuição de dividendos em relação a 2021.
Saiba mais sobre os dividendos do DEVA11
Os rendimentos do DEVA11 referente ao mês de julho totalizaram cerca de R$ 17,3 milhões. O valor corresponde a R$ 1,25 por cota, que são isentos de imposto de renda, é equivalente a um dividend yield de 1,27%, com uma remuneração de 122,6% do CDI. Considerando o gross up do imposto de renda, o rendimento equivale a 144,2% do CDI.
A gestão do fundo DEVA11 diz que seus ativos são corrigidos pela variação positiva do IPCA, e em caso de deflação, vai ser considerada a taxa prefixada no cálculo dos rendimentos.
Essa proteção da deflação que o fundo possui em seus CRIs, se mostra, segundo o FII, muito “assertiva e importante em momentos como esses, com isso, mesmo nesse cenário de deflação, o fundo permanecerá buscando o target de 1% de dividend yield nesses meses de deflação, o que avaliamos como muito positivo e trazendo previsibilidade de distribuição de rendimentos aos investidores do fundo”.
As obras dos empreendimentos GVI, localizado em Gramado/RS e Recanto das Flores em Maracanaú/ CE, foram devidamente entregues e estão 100% concluídas. Com isso, se reduz ainda mais o risco de obras da carteira do fundo imobiliário DEVA11.
A gestão do DEVA11 aponta que das 56 operações do fundo, apenas 16 não estão performadas, sendo que 5 delas estão mais de 90% concluídas. Com exceção de Carvalho Hosken, que correspondente a apenas 0,15% da carteira e aguarda uma regularização das amortizações para agosto, as demais operações estão adimplentes frente a totalidade das suas obrigações.
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