Veja os quatro fundos imobiliários recomendados pela Órama; WHGR11 sai da carteira em outubro
O FII multiestratégia é gerido pela WHG e realizou lucro superior a 15% em 7 meses. Em outubro, veja o que muda.
A Órama Investimentos alterou a composição de sua Carteira Valorização, composta por 4 ativos, com foco principal em fundos imobiliários descontados com potencial de alta no longo prazo, mas nível maior de risco.
Para o mês de outubro, a Órama decidiu retirar o WHGR11 da carteira. O FII multiestratégia é gerido pela WHG e realizou lucro superior a 15% em 7 meses.
No lugar, a casa incluiu o OGIN11, um FI-Infra que investe diretamente em debêntures de infraestrutura e conta com vantagens tributárias na distribuição de dividendos.
“A inclusão [da OGIN11] no fundo busca captar uma potencial valorização, devido ao desconto que sua cota negocia na bolsa, aumento recente de dividendos, e reserva de lucros que vem construindo”, afirma a equipe da Órama, que também cita o aumento da diversificação no portfólio.
No mês de setembro, a carteira teve um retorno no mês de 1,07% ante 0,20 do IFIX, que representa uma carteira teórica com os fundos imobiliários mais negociados do mercado. Desde o seu início em novembro de 2021, a carteira entregou um retorno total de 28,09%, enquanto o índice subiu 20,32%.
De acordo com a Órama, as incertezas nos mercados globais, além dos desafios fiscais no Brasil, resultaram em uma abertura na curva de juros, sinalizando que o mercado está revendo suas projeções a médio e longo prazo.
“Essa dinâmica afeta diretamente o mercado de Fundos Imobiliários, mesmo neste cenário, a Carteira Valorização manteve sua trajetória ascendente, mostrando resultados positivos e acima da média dos pares”, explica Órama.
Carteira Órama Valorização:
No mês de outubro, a Órama inclui o OGIN11 e retira o WHGR11, mantendo o mesmo peso 25%.
Cenário dos Fundos Imobiliários e dividendos
Segundo a Órama, a distribuição média de dividendos dos fundos que compõem a carteira é de R$ 0,74/cota.
Atualmente, os Fundos imobiliários da carteira negociam com cerca de 12% de desconto em relação ao valor patrimonial.
“Acreditamos que com uma maior visibilidade nos próximos períodos, esses fundos consigam retomar o movimento de alta que estavam entregando até agosto/setembro do ano passado, diante da sinalização de fim de ciclo de aperto monetário”, informa a casa.
