HGRU11 vai pagar maior dividendo de sua história; Veja o valor por cota
O fundo imobiliário HGRU11 divulgou a nova data de pagamento de seus dividendos, no valor de R$ 2,00 por cota, conforme comunicado ao mercado nesta última quinta-feira (29).
Os dividendos do HGRU11 serão pagos no dia 13 de janeiro de 2023, aos detentores das cotas em 29 de dezembro de 2022.
Os rendimentos do HGRU11 são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, tendo como referência os ganhos auferidos no mês de dezembro.
Os proventos do fundo imobiliário HGRU11 representam um dividend yield (DY) mensal de 1,6368%, tendo como base a cotação de R$ 122,19.
A média de dividendos do FII HGRU11 nos últimos 2 anos é de R$ 0,77 por cota. Assim, o patamar atual de rendimentos do fundo é 159,7% maior que a média dos últimos 24 meses.
Em relação ao mês anterior, cujo pagamento foi de R$ 0,82 por cota, referente ao mês de novembro, a próxima distribuição será 143,9% superior. O nível de pagamento anterior se repetiu por cinco meses consecutivos.
Conheça o HGRU11
O patrimônio líquido do HGRU11 é de R$ 2,2 bilhões, equivalente a R$ 120,00 por cota. Já o valor de mercado do CSHG Renda Urbana é de R$ 2,14 bilhões, correspondente a R$ 116,49 por cota.
Assim, o preço sobre valor patrimonial (P/VP) é de 0,97, de modo que as cotas do fundo estão sendo negociadas com um desconto de 3%.
O HGRU11 tem um total de 188.979 investidores, além de ter emitido um total de 18.406.458 de cotas desde seu início.
No mês de novembro e início de dezembro de 2022, o fundo HGRU11 teve dois importantes marcos. Um deles é a conclusão da meta de vendas dos imóveis tanto em volume financeiro quanto em lucro caixa, enquanto o outro foi a reavaliação anual dos imóveis da carteira.
A reavaliação anual dos imóveis resultou em um aumento de 4,12%, frente a 6,47% do IPCA anual, 6,51% do IGP-M anual no valor contábil dos ativos e 3,22% no valor patrimonial da cota do HGRU11, com base na carteira de fechamento de novembro de 2022, resultando em R$ 123,86 por cota.
A gestão do HGRU11 destaca que o laudo é baseado no método de fluxo de caixa descontado que, este ano, foi afetado pelo resultado combinado da correção anual dos aluguéis e do aumento da taxa de desconto frente ao cenário macroeconômico do país e suas taxas de juros.
