Dividendos do VGHF11 sobem 42% em 2022; Dividend Yield é de 16,91%
O fundo imobiliário Valora Hedge Fund (VGHF11) divulgou seu relatório gerencial do mês de setembro, mostrando seu resultado e dividendo mensal, assim como as atualizações do seu portfólio.
O fundo imobiliário VGHF11 encerrou o mês de setembro de 2022 com 99,0% de seu patrimônio líquido alocado em ativos-alvo, que estão distribuídos em 88 diferentes ativos, num total investido de R$ 673,9 milhões.
Enquanto isso, os demais recursos do FII VGHF11 estavam investidos em instrumentos de caixa nesse período.
A distribuição de dividendos do VGHF11 referente ao mês de setembro de 2022 foi de R$ 0,09 por cota, o equivalente a uma rentabilidade líquida de 12,2% ao ano sobre o valor da cota patrimonial no final de agosto.
O retorno total apresentado pelo fundo VGHF11 no mês de setembro foi de 1,59%, o equivalente a uma rentabilidade de 20,8% ao ano sobre o valor da cota patrimonial.
Além da distribuição de rendimentos, o Valora Hedge Fund registrou um aumento do valor patrimonial equivalente a 0,62% no mês de setembro. Esse crescimento do valor patrimonial veio com a marcação a mercado da carteira de CRIs, assim como a marcação positiva da carteira de ações.
Atualmente, o dividend yield do VGHF11 é de 16,91%, com pagamento acumulado de R$ 1,61 por cota nos últimos 12 meses. No ano de 2022, o fundo teve um aumento de 42,22% em seus dividendos na comparação com o ano passado, considerando o acúmulo dos dez primeiros pagamentos, passando de R$ 0,90 para R$ 1,28 por cota.
Investimentos do VGHF11
Sobre as alocações, um dos principais movimentos foram o aumento da participação da carteira VALOR que passou a representar 20,6% dos ativos-alvo, e também o aumento da exposição a CDI dentro da carteira de CRI. Nesse caso, os CRIs vinculados a CDI equivalem a 41,1% da carteira de CRI.
Dentro da carteira RENDA do VGHF11, ocorreram vendas líquidas de R$ 23,9 milhões. Assim, foram vendidos R$ 29,8 milhões em quatro diferentes CRIs indexados ao IPCA e comprados R$ 6,7 milhões em dois CRIs indexados ao CDI.
Além disso, adquiriu também R$ 800 mil em cotas de FII. Os movimentos aconteceram em linha com a estratégia de gestão em aumentar a exposição do Fundo a operações vinculadas ao CDI.
Na carteira VALOR, as aquisições líquidas totalizaram R$ 20,1 milhões, que foram majoritariamente em FIIs ilíquidos, no valor total de R$ 25,0 milhões. Já a carteira de ações teve vendas líquidas de R$ 6,4 milhões e compras de R$ 6 milhões extras em cotas subordinadas de FIDCs.
Por fim, a gestão do VGHF11 destacou o contínuo crescimento do número de cotistas do fundo, que alcançou a marca dos 174.222 cotistas ao final de setembro, com aumento de 16,0% em relação a agosto, com liquidez média diária de R$ 3,2 milhões.
