IFIX mantém viés de queda e tem pior resultado desde fevereiro
O IFIX emendou sua terceira queda consecutiva nesta quarta-feira (5) e fechou em 3.356,08 pontos, queda de 0,24% em relação ao resultado da véspera, de 3.364,04 pontos. É o menor fechamento desde 29 de fevereiro, quando o fechamento ficou em exatos 3.360 pontos.
Durante o pregão, o índice de FIIs passou o tempo todo em viés de queda, batendo na mínima de 3.354,10 pontos às 16h38, com uma leve recuperação nos minutos finais de negociações.
No acumulado dos três pregões desta semana, o resultado do IFIX negativo está em 0,78%. O resultado do ano segue em patamar positivo, com alta de 1,27%.
Desde 29 de fevereiro, data do menor IFIX até o valor alcançando nesta quarta-feira, o mercado de FIIs viveu um momento de expansão, que teve seu auge em 12 de abril, quando chegou à máxima histórica de 3.423,95 pontos, e depois iniciou uma tendência de queda a partir da percepção do mercado de um ritmo mais lento para as quedas da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.
Essa tendência deve se manter ao menos até a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom, que será realizada em 18 e 19 de junho, com novo anúncio para a Selic.
No geral, os FIIs tendem a se tornar mais atraentes com juros mais baixos, ainda que, para os fundos que negociam títulos de dívida, os chamados “fundos de papel”, a manutenção da Selic em níveis mais altos possa significar uma rentabilidade maior no curto e médio prazo.
IFIX cai: veja altas e baixas do dia
Mesmo com o índice geral em queda, alguns fundos registraram altas relevantes no pregão desta quarta-feira, com destaque para o FII KFOF11, que registrou alta de 3,19%, negociado a R$ 94,23 no fim do pregão. O MCHY11 avançou 2,48%, a R$ 9,98, e o VGHF11 teve valorização de 1,37%, cotado a R$ 8,90.
Na outra ponta, o VILG11 teve desvalorização de 3,10%, cotado a R$ 84,77 no encerramento das negociações. O RZAT11 teve queda de 3,03%, a R$ 95,32, enquanto o HABT11 caiu 2,44%, negociado a R$ 88,50 por cota.
O KNSC11 liderou o volume de cotas negociadas entre os FIIs que fazem parte do IFIX, com cerca de 1,2 milhão de papeis que mudaram de mãos, seguido pelo MXRF11, com 989 mil negociações, e pelo MCHY11, com 878 mil cotas sob nova propriedade.
