FII SNME11 registra DY anual de 13,17% e mantém 64,7% do portfólio em CRIs
O Fundo encerrou o mês de agosto com preço de fechamento de R$9,65 por cota, frente a um valor patrimonial por cota de R$9,66.
O fundo imobiliário SNME11, FII multiestratégia sob gestão da Suno Asset, contou com resultado distribuível de R$ 0,10 por cota, sendo que o mesmo valor foi provisionado para ser distribuído em 25 de setembro, restando R$ 0,0014 em reservas acumuladas.
No intervalo de um ano, os dividendos do SNME11 totalizaram R$ 1,09 por cota, considerando apenas as 10 distribuições realizadas pelo fundo até então. A cotação do FII no fechamento de agosto era de R$ 9,65, de forma que o dividend yield (DY) mensal do provento foi de 1,04%, equivalente a 13,17% ao ano.
Em agosto, em linha com os meses anteriores, o fundo continuou com a estratégia de transição da carteira, iniciando posição em ações do setor imobiliário e finalizando o mês com 64,7% do PL em CRIs.
No mercado secundário, a cota do SNME11 em agosto teve variação negativa de -0,72%, configurando um retorno total de 0,31% considerando a distribuição de R$ 0,10 no mês (referente ao mês de julho), com volume diário médio de negociação de R$ 40 mil.
O fundo encerrou o mês com preço de fechamento de R$ 9,65 por cota, frente a um valor patrimonial por cota de R$9,66. No mês de agosto, foi observada uma valorização no IFIX de 0,86%, enquanto o FII SNME11 teve retorno patrimonial total de 0,74% no período. O retorno de IPCA + Yield IMA-B do período apurado foi de 0,51%. O fundo encerrou o mês com Alpha de 1,35% sobre o IPCA + Yield IMA-B desde o seu início em setembro de 2023, equivalente a 205% do IFIX.
Ao longo do mês, a carteira de Fundos de Investimento Imobiliário teve como principais contribuintes positivos RBRP11, MFAI11 e BTLG11, enquanto LVBI11, SNEL11 e BARI11 foram os maiores detratores. A alocação em CRI também teve impacto positivo, gerando 1,26% em juros e correção monetária.
SNME11: movimento da carteira
Durante o mês de agosto, o Fundo aumentou a exposição ao MFAI11 e iniciou a aquisição de cotas do BLMG11, fundo de logística da BlueMacaw. A equipe de gestão identificou a oportunidade de compra do BLMG11 devido ao elevado desconto frente ao seu valor patrimonial, após o fundo ter enfrentado desafios relacionados a propriedades e alavancagem, que foram sendo solucionados ao longo de 2024.
Fora isso, foi feito investimento no MFAI11 visando ganho de capital, aproveitando o desconto no mercado secundário. Ao final de agosto, foi aprovada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para a liquidação do fundo. Além disso, a equipe seguiu vendendo cotas do SNEL11, adquiridas na última oferta, com foco em ganho de capital.
O SNME11 encerrou agosto com 64,7% de seu portfólio alocado em CRIs, sendo 25,33% indexados ao CDI (taxa média de 5,45%), 31,9% ao IPCA (11,55%) e 7,5% ao INCC (11,5%). A alocação em Fundos de Investimento Imobiliário (FII) representou 28,5% do patrimônio líquido do fundo, enquanto a estratégia em ações respondeu por 3,29%. O fundo também registrou R$2,5 milhões em caixa, representando 3,48% do patrimônio.
No mês, o TGAR11 e o IBBP11, que juntos compõem 11% do patrimônio, começaram a contribuir para os resultados do fundo. As vendas de SNEL11 e a incorporação do OURE11 pelo VRTM11 resultaram em ganhos de capital de R$63 mil líquidos.
Em contrapartida, a estratégia de ações gerou perdas de R$35 mil, impactada pela rolagem de opções na estratégia de covered calls. Apesar disso, a equipe de gestão prevê uma recuperação dessa estratégia no mês seguinte, estimando um resultado positivo de R$35 mil.
Cotação SNME11
Conheça mais detalhes do SNME11
O FII iniciou suas atividades em setembro de 2023. Ele conta com uma taxa de administração de 0,20% ao ano, enquanto a taxa de gestão é de 0,79% ao ano. Ele tem como público alvo os investidores em geral.
O fundo SNME11 tem como principal objetivo investir de maneira ampla no mercado imobiliário local. Dessa forma, ele tem a possibilidade de alocar seus recursos em classes de produtos e estratégias distintas.
“O FII SNME11 tem alocação multiestratégia, o que elimina o esforço do cotista no setor imobiliário. Sendo assim, uma forma do investidor buscar a simplificação máxima da estratégia imobiliária”, explica a gestão em relatório.
