CVBI11: fundo imobiliário paga dividendos de 161% do CDI e lucra R$ 11,9 milhões
O fundo imobiliário CVBI11 pagou dividendos de 161% do CDI e registrou um resultado de R$ 11,9 milhões em março. Veja outros detalhes.
O fundo imobiliário CVBI11 registrou um lucro líquido de R$ 11,9 milhões no mês de março, de modo que as receitas totalizaram R$ 12,5 milhões. Enquanto isso, as despesas foram de R$ 900 mil. A partir desse resultado, os rendimentos de março (pagos em abril) totalizaram R$ 11,9 milhões.
Os dividendos do CVBI11, pagos em 15 de abril, equivaleram a R$ 1,08 por cota, representando o maior patamar desse fundo imobiliário em 10 meses. Conforme dados do portal Status Invest, os proventos somados nos últimos 12 meses são de R$ 11,13 por cota.
Os rendimentos do CVBI11 alcançaram um dividend yield (DY) de 13,6% ao ano, o que corresponde a 161% do CDI líquido.
Na Bolsa de Valores, o volume médio negociado foi de R$ 2,6 milhões no mês de março. Já o número de investidores do FII ultrapassou a marca de 92 mil. Todos os CRI da carteira contam com garantia imobiliária e o spread alvo é de 3,0% a 4,0% ao ano.
Carteira de ativos do fundo imobiliário CVBI11
O CVBI11 é um fundo imobiliário cujo objetivo é gerar renda e ganho de capital investindo pelo menos dois terços de seu patrimônio líquido de forma direta em ativos de renda fixa de natureza imobiliária, como CRI, LH, LCI e LIG, mas também em cotas de FIIs, CEPAC e FIDC.
Cerca de 86,7% do patrimônio líquido do fundo imobiliário CVBI11 está alocado na carteira de CRIs e em operações estruturadas. Já a parcela investida em FIIs é de 10,6%.
Ao final de março, sem ter passado por qualquer alteração em relação a fevereiro, a carteira do CVBI11 ficou distribuída entre os seguintes segmentos:
- Varejo – 22%
- Shopping – 12%
- Loteamento – 11%
- Multipropriedade – 10%
- Logística – 11%
- Residencial – 9%
- Educacional – 7%
- Deathcare – 8%
- Energia – 7%
- Infraestrutura – 2%
- Escritório – 1%
Em relação à distribuição da carteira de ativos do fundo imobiliário entre os estados, o mais relevante deles é São Paulo, cuja representação é de 48%. O segundo mais representativo é o Rio Grande do Sul, com 9,3%
